Decisão do STF libera técnica cirúrgica para controle do Diabetes tipo 2 utilizada por médico de Curitiba

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Da Redação

O gastrocirurgião Alcides Branco, um dos três médicos no Brasil que utilizam a técnica cirúrgica para tratamento do Diabetes (Foto: Divulgação)

O Supremo Tribunal Federal recusou nesta segunda-feira (09), recurso do Ministério Público Federal de Goiás da ação contra o médico Áureo Ludovico de Paula, de Goiânia, acusado de realizar técnica cirúrgica experimental para o tratamento do Diabetes tipo 2. Com a decisão e a autorização judicial do STF, o procedimento fica reconhecido cientificamente.

A técnica é chamada de interposição ileal. Entre os que se submeteram a ela estão o apresentador Faustão, o publicitário Nizan Guanaes e o ex-jogador e senador Romário. No Brasil, além do médico goiano, outros dois cirurgiões realizam o procedimento: o médico Augusto Tinoco, do Rio de Janeiro, e o gastrocirurgião Alcides Branco, de Curitiba que, além de atender em sua clínica também atenderá no Eco Medical Center que será inaugurado nos próximos dias e terá uma unidade especial para os portadores de Diabetes.

“Espero que com essa aprovação, outros grupos também passem a realizar este procedimento no país”, disse Branco ao Portal. “Hoje é um dia muito especial para nós três, mas especialmente para todos os pacientes de Diabetes tipo 2”, comemorou. Além disso, o médico destaca que a decisão do STF abre caminho para a discussão da realização do procedimento com os planos de saúde e o sistema de saúde público.

A interposição ileal foi desenvolvida pelo médico Áureo Ludovico há 14 anos. Apesar de o processo estar tramitando na Justiça durante todo esse período, em Curitiba, a clínica de Alcides Branco vinha realizando a cirurgia desde 2009. “Continuamos operando porque tínhamos a proteção do protocolo universitário e o Áureo já tinha ganhado o processo em primeira instância”, explicou Branco.

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Apesar de o foco ser o Diabetes tipo 2, a interposição ileal também é eficaz no tratamento de outras doenças metabólicas como hipertensão, triglicérides e colesterol. Em comparação com a cirurgia bariátrica, que controla o diabetes em 28% dos pacientes no período de cinco anos, com a interposição ileal esse número chega a 80%. No Brasil, 18,6 milhões de pessoas têm Diabetes tipo 2. Em Curitiba, são cerca de 50 mil acometidos pela doença.

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