Da redação
Neste sábado (18), comemora-se os 114 anos da imigração japonesa, data em que o navio Kasato Maru aportou em Santos trazendo 165 famílias para o Brasil. Para celebrar a data confira cinco experiências da cultura nipônica na cidade.
Gastronomia
No Mercado Municipal é possível conhecer a gastronomia japonesa nos restaurantes e lojas que oferecem comidas e petiscos tradicionais. São várias opções para saborear degustar tempurás, guiozas, teppan yakis, yakisssoba, guiu domburi, katsudon e os lámens. Para imigrantes saudosos e amantes da cultura japonesa, diversas lojas oferecem centenas de produtos nipônicos, que vão de balas, chocolates, biscoitos, a arroz, algas, temperos, acessórios e objetos de decoração.
Praça do Japão
Numa área bem arborizada de 14 mil m², no bairro de Água Verde, está a Praça do Japão, uma homenagem à imigração japonesa em Curitiba. Seu projeto foi iniciado em 1958 e a praça concluída em 1962. Uma reforma, em 1993, incluiu o Portal Japonês e o Memorial da Imigração Japonesa. A Praça do Japão segue as linhas tradicionais dos jardins japoneses, possui lago de carpas, cerejeiras enviadas do Japão, cerimônia de chá (às quintas) e biblioteca.
Florada das cerejeiras
No Japão o Festival Hanami é um dos eventos mais bonitos da terra do sol nascente, quando são contempladas as sakuras, como são chamadas as flores das cerejeiras. Em Curitiba as árvores florescem no inverno e o espetáculo da natureza pode ser visto em diversos lugares.
Jardim Botânico
As cerejeiras do Jardim Botânico são consideradas um clássico dos invernos curitibanos. O corredor de cerejeiras está logo na entrada e é cada vez mais procurado por turistas e moradores que visitam o tradicional cartão-postal de Curitiba.Parque Tanguá
Localizado em uma região de pedreiras desativadas e com topografia acidentada, o parque recuperou e valorizou diferentes elementos da natureza.
Parque Tanguá
Na entrada principal do Parque Tanguá, há um pequeno bosque repleto de cerejeiras. Além das cerejeiras, de diversos tamanhos, o parque é cheio de atrativos naturais. Uma cascata com 65 metros de altura jorra da parte superior do paredão de rocha, onde está o Jardim Poty Lazzarotto (1924 -1998), em estilo francês, homenagem ao artista plástico curitibano, com canteiros de flores, espelhos d’água e chafarizes.
Praça Tsunessaburo Makiguti
Com mais de 5 mil metros quadrados, o local abriga 70 cerejeiras, formando um cenário cor-de-rosa. Localizada no bairro Jardim das Américas, a Praça Tsunessaburo Makiguti foi o primeiro local a receber as mudas vindas do Japão. A praça leva o nome do filósofo japonês Tsunessaburo Makiguti, fundador da escola de valores humanistas conhecida como Soka Gakkai e além das cerejeiras tem áreas de convivência, parquinho, ciclovia e uma pista de patinação.
Praça Himeji
A pequena praça localizada no bairro Mercês leva o nome da cidade japonesa de Himeji. Inaugurada em 1988 na Rua Dom Alberto Gonçalves, além das cerejeiras pode ser visto também uma pequena construção simbolizando os antigos castelos japoneses.
Rua Anita Garibaldi
A florada das cerejeiras também pode ser vista ao longo da Avenida Anita Garibaldi. Com cerca de oito quilômetros de extensão, a avenida corta ao menos sete bairros e as flores trazem mais beleza no trajeto.
Festival Brasileiro de Taiko
No dia 24 de julho, Curitiba se transformará na capital nacional dos tambores japoneses. O evento acontecerá no Teatro Positivo, no bairro Campo Comprido. Baseado nos moldes do concurso da Nippon Taiko Foundation que ocorre no Japão, as equipes participantes realizam apresentações e são avaliadas por uma banca de jurados composta por pessoas experientes com competência cultural e técnica na arte do Taiko.
O Brasil é o único país além do Japão que possui um evento neste modelo. Ao longo dos anos o festival trouxe um rápido desenvolvimento técnico e criativo para o taiko brasileiro.
Histórias em quadrinhos
No universo das histórias em quadrinhos, o mangá está entre um dos estilos narrativos mais famosos. A arte japonesa rompeu fronteiras e acabou se espalhando pelo mundo, conquistando fãs em todos os locais. Em Curitiba, o centro cultural da Gibiteca oferece cursos de quadrinhos para ilustradores de vários níveis de experiência, desde iniciante ao avançado e o mangá é uma das técnicas ensinadas no local.
Os profissionais curitibanos do desenho, “crias” da Gibiteca, despontam no cenário nacional e internacional, com vários prêmios como o HQ MIX (o Oscar dos quadrinhos nacional) e trabalhos em quadrinhos, revistas, jornais e sites dentro e fora do Brasil.
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