Lançamento de livro sobre a arquitetura brutalista do Clube Curitibano reúne convidados na sede retratada na obra

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Da Redação

Lançamento de livro sobre a arquitetura brutalista do Clube Curitibano reúne convidados na sede retratada na obra
Os autores do livro, Fábio Domingos Batista e Deborah Agulham Carvalho (à esq.), e o diretor de Cultura do Clube Curitibano e idealizador do projeto, Rafael Perry. (Fotos: Maya/Divulgação)

As comemorações dos 140 anos do Clube Curitibano incluíram o lançamento do livro “Modernidade Concreta: a ousadia que mudou a história do Clube Curitibano”. O evento, na noite da última quinta-feira (13), no teatro da sede Barão do Serro Azul, reuniu cerca de 150 pessoas entre ex-presidentes, convidados especiais e associados, entre eles arquitetos e engenheiros.

A obra aborda um capítulo importante da chamada arquitetura brutalista, vertente do movimento modernista brasileiro que ganhou fôlego a partir de São Paulo, nos anos 1960. Para resgatar e valorizar a história destas duas construções icônicas que compõem a sede social na Água Verde, o Departamento de Cultura do clube convidou o arquiteto Fábio Domingos Batista e a historiadora Deborah Agulham Carvalho para escrever o livro. A sede Barão do Serro Azul é justamente uma das construções analisadas no livro.

“A proposta do livro surgiu da necessidade de valorizar essa parte significativa da nossa história. Muitos associados não têm ideia da relevância dessas obras”, disse o diretor de Cultura do clube e idealizador do projeto, Rafael Cini Perry. Segundo ele, após a decisão de editar o livro, foi feito um amplo trabalho de pesquisa em que foram analisados mais de 40 anos de atas de reuniões e revistas do clube. Os pesquisadores também fizeram entrevistas com os arquitetos e as famílias e coletaram informações com os associados.

Lançamento de livro sobre a arquitetura brutalista do Clube Curitibano reúne convidados na sede retratada na obra
A arquiteta paraguaia Glória Cabral, que fez palestra no evento.

O encontro começou com uma palestra da arquiteta paraguaia Glória Cabral, que reúne premiações internacionais por obras em Assunção, Veneza, Cidade do México e Paris. Suas obras são marcadas pela reciclagem de materiais como tijolos e marcenaria, que se relacionam com construções orgânicas, econômicas e de rara beleza estética.

Em seguida, o jornalista Luan Galani, da revista Haus, da Gazeta do Povo, conduziu um bate-papo com os autores do livro, com o diretor de Cultura do Curitibano e idealizador do projeto, Rafael Perry, e de associados presentes, incluindo arquitetos e urbanistas. Após a abertura da exposição com imagens dos prédios citados na obra, aconteceu um coquetel ao som de um duo de jazz.

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