Um recorte da coleção permanente do Museu Oscar Niemeyer (MON) ganhou as páginas de um livro histórico, que foi lançado nesta quarta-feira (22), em evento na Livraria da Vila, no Pátio Batel, em Curitiba, que reuniu artistas, curadores, patronos e conselheiros da instituição.
Para marcar a ocasião foi realizado um bate-papo com a secretária estadual da Cultura, Luciana Casagrande Pereira; a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika; o curador Marc Pottier, integrante do Núcleo Curatorial do MON, e o sócio-fundador da Editora Bei, Tomás Alvim. Também estavam presentes alguns dos autores de textos que fazem parte do livro, como o artista plástico e decano Fernando Velloso, o historiador Ricardo Freire e Fábio Domingos Batista, que integra o Núcleo Curatorial do MON.
Juliana Vosnika afirmou que a obra de 400 páginas é uma forma de ampliar o acesso ao acervo do MON, um museu que foi um passo importante nas artes visuais do Brasil, da América Latina e do mundo. “Além de um salto quantitativo no seu acervo, o MON alterou e expandiu o marco referencial, demonstrando amadurecimento como instituição museológica. Entendemos então que era hora de registrar esta conquista e compartilhar com o público diferentes momentos da construção de sua coleção permanente. Assim nasceu a ideia desta publicação”, lembrou.
“O MON desperta em cada um de nós a sensação de pertencimento, de que ele é nosso. E o livro reafirma isso. Artistas, curadores, colecionadores, o público. Todos ajudaram a construir o museu”, declarou a secretária da Cultura.
Velloso destacou que a arte e a cultura paranaense passaram por uma evolução respeitável nas últimas décadas. “Meu texto é o depoimento de alguém que viveu todos esses fatos e que na sua juventude conseguiu colher uma série de depoimentos de pessoas que hoje se tornaram importantes para construir esse edifício que é a arte paranaense”, confirmou.
A obra, editada pela Bei em capa dura, conta com textos autorais e centenas de imagens que retratam os destaques do acervo que, nos últimos anos, quintuplicou de tamanho, chegando atualmente a 14 mil obras. Além do aumento quantitativo do acervo, o museu alterou e expandiu o marco referencial. As áreas de artes visuais, arquitetura e design, com ênfase em arte paranaense e brasileira, passaram a conviver também com arte africana contemporânea, latino-americana e asiática. O livro enfoca todas essas áreas, destacando cerca de 500 obras.
O valor da publicação, que será vendida na MON Loja e em livrarias de todo o Brasil, com distribuição da Editora Bei, é de R$ 200.
Confira mais registros do lançamento (fotos de Antonio More):
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