Laura Döring dá dicas financeiras especiais em sua coluna no mês das gestantes

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Mês da gestante com dicas financeiras

Laura Döring

Todo pai e mãe sonha em dar o melhor para os filhos, mas muitos tem apenas uma ideia de quanto um filho pode custar. (Foto: Divulgação/Freepik)

​Olá, queridas, leitoras tudo bem?

Essa coluna é dedicada ao mês da gestante, mas também à mamães e papais recentes, ou não tão recentes assim.

​O sonho de muitas mulheres é ser mãe, mas já parou pra pensar no planejamento financeiro de ter um filho, antes de engravidar? E quando o primeiro filho pede um irmãozinho ou uma irmãzinha? Parece simples planejar um segundo irmãozinho, já que já sabem o caminho, não é mesmo? Apesar das noites sem dormir, cuidar, ensinar… mas não é bem assim.

Na época em que vivemos hoje, sem um planejamento é muito complicado honrar com as contas da casa, da vida do casal, contas individuais e ainda de mais uma pessoinha que esta entrando na vida de vocês. ​Todo pai e mãe sonha em dar o melhor para os filhos, mas a maior parte apenas tem uma ideia de quanto um filho pode custar, com tudo o que os pais querem que esse filho venha a ter e a ser.

Reserva financeira para a criança

​Antes de pensar em ter um filho, é importante pensar como vocês farão a reserva financeira para essa criança e também como seguir o plano corretamente, sem mudar o foco da reserva financeira dela. ​Mas além disso, existem as pegadinhas em que os pais costumam cair, com compras levadas pela emoção, principalmente quando vão montar o enxoval ou na primeira infância.

​Mas vamos começar do principal. O planejamento completo. Aqui não vamos falar de números, pois cada estilo de vida e condição social têm seus critérios, então à partir das dicas, as mamães e papais vão fazer suas próprias contas do que podem e o que querem para seus bebes que estão a caminho, ou até mesmo para quem já tem um ou mais filhos, pois são dicas importantes, já que nunca é tarde para começar a planejar.

​Necessidades básicas

Sem planejamento é complicado honrar com as contas da casa, contas individuais e ainda de mais uma pessoinha que esta entrando na vida do casal. (Foto: Divulgação/Freepik)

​Seu filho precisará de leite especial? Se sim, essa conta é importante, pois são normalmente muito mais caros do que os convencionais. Papinhas, comidinhas, pelo período da primeira infância sairia quanto? Já fez essa conta? Então é hora de pegar uma planilha para colocar todas as contas do seu neném desde já.

​Plano de saúde. Se você já tem, muitos planos aceitam dependentes sem custo adicional, então verifique se o seu plano tem essa facilidade. Nessa conta devem entrar os custos com farmácia: remédios, pomadas, talcos. Se for um neném saudável, estipule um valor mensal e procure não ultrapassar esse valor.

Por exemplo, caso o valor seja R$100 por mês e sobrar, não utilize para outra categoria de gastos, pois no mês seguinte pode precisar completar, caso o gasto seja mais alto do que o mês anterior.

Quanto de fralda um neném utiliza durante todo o período dessa fase? Vai fazer chá de fralda? No caso de fazer o chá de fralda, nessa conta precisa entrar: pomadas, lenços umedecidos, roupinhas, as próprias fraldas, ou seja, tudo o que ele utilizará, sem esquecer que eles crescem muito rápido e muita coisa poderá se perder até mesmo sem uso.

Pegadinhas emocionais

​Aqui entram as pegadinhas emocionais como lojas que vendem cobertinhas, sapatinhos e roupinhas que serão utilizadas por 2 ou 3 meses e custam às vezes até R$ 500 reais. Para fugir dessas pegadinhas, imagine se você compraria para você mesmo um sapato que tem validade de 2 meses e custasse esse preço. Provavelmente sua resposta seria não. Seu filho merece? Claro que merece, mas ele mesmo não vai nem lembrar que teve um sapatinho com esse preço, e se usar outro tão bonitinho quanto e muito mais acessível, vai sair tão bem na foto do Instagram como se estivesse com o caro. Dica de ouro! Se você teve muita vontade de comprar e conseguiu substituir por outro similar de R$ 50, guarde os R$ 450 que sobraram para a educação, por exemplo.

Educação

​E falando em educação, a partir de que idade seu filho vai entrar na escola? Com 1 ano? 5 anos? Digamos que resolvam colocar na escola com 5 anos pois querem economizar, ou então porque querem deixar mais tempo em casa. Aqui entra uma variável, os dois pais trabalham? Ou um dos dois terá a opção de ficar com ele por esse tempo? Digamos que os dois trabalhem, quanto custará uma pessoa de confiança para cuidar dele durante esses 5 anos? E então pesquise as creches e colégios que você gostaria que ele estudasse durante todo esse período até completar seus 18 anos.

Pode colocar na conta como se precisasse pagar tudo de uma vez, pois isso vai ajudar vocês dois a planejarem melhor esses gastos. Como é um período extenso, isso evitará imprevistos no meio do caminho, como precisar mudar de colégio por necessidade ou até mesmo ter que interromper os estudos em algum momento da sua vida.

​Aulas extras como outros idiomas, esportes, academia, também precisam entrar em uma aba extra da planilha de educação, pois muitos pais não conseguem proporcionar essa parte aos seus filhos, às vezes por falta de planejamento.

​E a tão temida conta da faculdade? Será que ele vai escolher uma faculdade cara? Medicina e odontologia, por exemplo, mesmo em faculdades públicas, têm muito mais gastos do que outras profissões em faculdades particulares. Ou então ele tem vontade de estudar fora do país. Já fez essa conta? O custo extra do sapatinho, pode virar uma previdência ou uma diversificação de previdência para garantir essa etapa.

Caso você faça desde a primeira infância, não vai nem sentir quando esse período chegar. Para isso, estipule o valor que quer dispor para essa etapa da educação e divida isso mensalmente por 16 a 18 anos. Você vai ver que o valor mensal será simbólico agora, e evitará uma grande dor de cabeça lá na frente.

Aniversários, eventos e presentes

​Aniversário de um ano, por exemplo, é mais para os pais do que para os filhos, vamos combinar! Então será que vale a pena pagar tão caro por uma festa que eles nem irão lembrar? Estipule um valor máximo anual para todos esses eventos e presentes, e não ultrapasse esses valores. Seu filho quer um presente melhor do que o que você está disposto a pagar nesse momento?

Volte na coluna de educação financeira para crianças e veja as dicas de como fazer seu filho ajudar a comprar seu próprio presente e ainda aprender a administrar suas pequenas finanças desde a infância.

​Dentro dessa planilha, insira tudo o que for adequado aos seus estilos de vida e estipule valores máximos para isso, como se não pudesse ultrapassar nunca esses valores, por dois motivos; o primeiro é a economia do casal para proporcionar sempre a qualidade de vida de todos e o segundo, mas não menos importante, ensinar desde cedo o valor das coisas.

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Crianças que ganham tudo desde pequenos, muitas vezes não conseguem ser adultos comprometidos com o próprio dinheiro. E não importa quanto dinheiro vocês tenham, pois a formação dessa etapa do caráter da criança, as tornará adultos muito mais conscientes e com certeza pessoas melhores.

Sempre planilhe

​E agora, com todas essas dicas, comece a planilhar todos esses custos e sempre que lembrar de algo importante na vida financeira dos filhos coloque nessa conta. Altere a planilha quantas vezes quiser, mas não deixe de fazer, para proporcionar o que vocês tanto desejam para o futuro e educação dele ou de quantos vocês sonharem em ter.

Um beijo e até a próxima coluna

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