Livro em comemoração aos 140 anos do Clube Curitibano resgata história de construções icônicas erguidas nos anos 1960

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Da Redação

Livro em comemoração aos 140 anos do Clube Curitibano resgata história de construções icônicas erguidas nos anos 1960
O arquiteto Fábio Domingos Batista (à esq.) e a historiadora Deborah Agulham Carvalho ao lado do idealizador do projeto, Rafael Perry, diretor de Cultura do Clube Curitibano. (Foto: Arthur Guerino)

Nesta quinta-feira (13), será lançado o livro Modernidade Concreta: A ousadia que mudou a história do Clube Curitibano. A publicação, em comemoração aos 140 anos do Clube, resgata a história de duas das suas principais edificações e como elas representam um importante capítulo da chamada arquitetura brutalista, vertente do movimento modernista brasileiro.

O evento será no teatro da Sede Barão do Serro Azul, uma das construções analisadas no livro, e tem início às 17h, com a palestra da arquiteta Glória Cabral, vencedora do Prêmio “Women in Architecture 2018” e sócia do escritório paraguaio Gabinete de Archictectura. Às 18h acontece um bate-papo com os autores – o arquiteto Fabio Domingos Batista e a historiadora Deborah Agulham Carvalho. Ao fim da conversa, 19h, será inaugurada uma exposição sobre o tema.

O Departamento de Cultura do Clube convidou o arquiteto Fábio Domingos Batista e a historiadora Deborah Agulham Carvalho para escreverem o livro que valoriza a história da duas construções icônicas, construídas na unidade do bairro Água Verde. “A proposta surgiu da necessidade de valorizar essa parte significativa da nossa história. Muitos associados não têm ideia da relevância dessas obras”, explica o Diretor de Cultura do Clube Curitibano, Rafael Cini Perry, idealizador do projeto. “Estabelecido que faríamos o livro, iniciamos um amplo trabalho de pesquisa. Foram analisados mais de 40 anos de atas de reuniões e revistas do Clube. Os pesquisadores também fizeram entrevistas com os arquitetos e as famílias e coletaram informações com associados”, conta.

As obras

O Salão Social e o Pavilhão da Piscina, construídos na sede principal, no bairro Água Verde, foram concluídos no início dos anos 1970 e são considerados vanguarda na cena paranaense. Foram concebidos por profissionais renomados num período em que a arquitetura começava a dar os primeiros passos em Curitiba. O curso de arquitetura na Universidade Federal do Paraná (UFPR) havia sido criado apenas poucos anos antes, em 1962, e uma efervescência juvenil atraiu profissionais de São Paulo e Rio de Janeiro.

“As edificações do Clube Curitibano são duas verdadeiras jóias da arquitetura curitibana e impressionam pela grande tecnologia embutida. Representam o desejo de Curitiba daquela época de se mostrar tecnológica, inovadora e moderna. O que chama atenção também é que eles não eram obras públicas”, observa o autor do livro, Fábio Domingos Batista.

Para que fosse possível reconstruir a trajetória das duas edificações, a historiadora Deborah Agulham Carvalho se debruçou sobre centenas de atas das reuniões do clube e outros documentos das últimas quatro décadas. A história é contada do período que vai da década de 1920, quando foi adquirido o primeiro terreno no bairro Água Verde, até os anos 1970, quando as obras foram concluídas.

SERVIÇO:

Modernidade concreta: a ousadia que mudou a história do Clube Curitibano
Autoria de Fábio Domingos Batista e Deborah Agulham Carvalho – Editora Grifo, 2022
Valor: R$ 100
Venda exclusiva no Departamento de Cultura do Curitibano. Para não sócios, entrar em contato pelo telefone (41) 99680-0376 a partir de 20/10.

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