Loja Coisas de Família, que começou em uma garagem, inaugura ponto comercial nesta segunda-feira

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da redação

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Thereza Cristina Grein Gurgel está à frente da loja Coisas de Família. (Foto: Divulgação)

A administradora de empresas Thereza Cristina Grein Gurgel Valente tem sido a salvação de muitas famílias curitibanas na hora de se desfazer de objetos afetivos. Sua loja Coisas de Família vende, sob consignação, tudo que as famílias guardam há décadas e que por algum motivo é colocado à venda. O negócio, iniciado há cinco anos na garagem da casa dela, no Centro Cívico, fez tanto sucesso que em pouco tempo ela se viu obrigada a se mudar para uma casa alugada no mesmo bairro para dar conta de acomodar tudo que lhe chegava às mãos. Agora, com a venda desse imóvel, está inaugurando um novo ponto, com abertura para a rua, na Alameda Princesa Isabel, no Bigorrilho. A loja começa a atender oficialmente nesta segunda-feira (24).

Thereza Cristina conta que começou no negócio por sugestão de uma amiga que tinha algumas peças antigas em casa e queria vendê-las porque precisou se mudar de Curitiba. Com experiência em comércio exterior, ela não teve dificuldade para repassar as peças, todas vendidas após postagens no Instagram da loja.

Assim que anunciou num grupo de amigas do WhatsApp, o negócio explodiu. Hoje ela calcula ter mais de duas mil peças do mundo inteiro em consignação. Desde vasos, porcelanas inglesas e pratarias a objetos de decoração e móveis. Mas ela diz que a Coisas de Família não é um antiquário porque também vende peças contemporâneas e cita como exemplo uma mesa de cortiça do renomado designer Jader Almeida.

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A loja fica na Alameda Princesa Isabel, no Bigorrilho. (Foto: Divulgação)

Desfazer-se de uma coisa de família não é tão simples, segundo Thereza Cristina. “Tem pessoas que fazem terapia antes de colocar alguma peça à venda”, conta. E o curitibano prefere não ter seu nome revelado na hora da venda. “Normalmente não falo para o cliente de quem é”, diz a empresária. A peça mais cara da loja custa R$ 32 mil e a mais barata R$ 30. Para Thereza Cristina, o que a diferencia dos concorrentes é a proposta do nome da loja. “As pessoas têm confiança em deixar as peças com a gente”, afirma.

Casa Cor

O sucesso do negócio junto às clientes chamou a atenção da diretora da Casa Cor Paraná, Marina Nessi. A empresária procurou Thereza Cristina e a convidou para participar da edição de 2021, a primeira após a pandemia. Com a boa receptividade junto ao público, a parceria se repetiu neste ano e num espaço nobre na área interna da mostra. E tudo indica que seguirá fazendo parte da exposição de arquitetura de interiores.

Sua experiência no negócio já lhe rendeu até serviços como avaliadora de bens de família para fins de inventário. O interesse pelas peças que recebe é tão grande que ela tem aceitado pedidos para listas de casamento. “Duas noivas já fizeram listas comigo”, diz. Assim, as coisas de família angariadas por Thereza Cristina vão se perpetuando, migrando das famílias antigas para as que estão se formando.

SERVIÇO:

Loja Coisas de Família
Alameda Princesa Isabel, 1.430, Bigorrilho
Segunda a sexta-feira das 10 às 19hs e aos sábados das 10:30 às 14h.

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