Luciane Bortoleto é a primeira desembargadora do TJPR escolhida em lista exclusivamente feminina

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Luciana Bortoleto assina o termo de posse 25 anos depois de ingressar na magistratura. (Foto: TJPR)

Na quinta-feira passada (23), o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) empossou a desembargadora Luciane Bortoleto. Promovida ao cargo pelo critério de merecimento, ela foi a primeira desembargadora do TJPR escolhida em uma lista de candidatas formada apenas por mulheres. A lista segue a normativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a partir da alteração da Resolução nº 106 de 2010, que incentiva a promoção da equidade de gênero nos tribunais de 2º grau.  “É um momento histórico para o nosso Tribunal, pois, pela primeira vez, a lista de inscritas para o cargo de desembargadora foi formada apenas por mulheres. Sem dúvidas, é um grande avanço para a paridade de gênero nos tribunais brasileiros”, declarou o presidente do TJPR, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen.

A cerimônia, no Tribunal Pleno, reuniu autoridades, colegas, amigos e familiares da empossada.  Em seu discurso, a desembargadora Luciane Bortoleto ainda prestou uma homenagem a desembargadoras aposentadas que fizeram história no TJPR. “É especial trazer à memória a trajetória daquelas que, antes de mim e de tantas outras magistradas, foram as precursoras guerreiras e corajosas a descortinar um universo que não era familiar e muito menos comum para o gênero feminino”, afirmou.  

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As desembargadoras aposentadas Regina Helena Afonso de Oliveira Portes, Anny Mary Kuss, Maria Mercis Gomes Aniceto, Lélia Samardã Monteiro Negrão Giacomet, Dulce Maria Sant’Eufemia Cecconi e Sônia Regina de Castro foram acompanharam o evento em posição de destaque e foram homenageadas com flores pelo desempenho de suas funções na Corte paranaense.  

Currículo    

Luciane Bortoleto é natural de Curitiba, graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1995, e, em 1998, foi aprovada no concurso público para a magistratura. Atuou nas comarcas de Jacarezinho, Matelândia, Assis Chateaubriand, Foz do Iguaçu e Curitiba. Na capital, foi designada para instalar e, na sequência, nomeada titular no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, tendo sido a primeira magistrada do Estado a atuar nessa área. Desde 2015, atuava como juíza de Direito substituta em 2º Grau, exercendo o cargo de juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça no biênio 2021/2022.  

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