Margarita Sansone, uma primeira-dama à altura do título

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Rafael Greca e Margarita Sansone eram casados desde 1991. (Foto: Divulgação).

(Por Reinaldo Bessa)

A morte da primeira-dama de Curitiba Margarita Sansone deixa todos nós com uma sensação de orfandade. Independentemente do grau de admiração que cada um tinha por ela. Afinal, nos acostumamos com as constantes declarações de amor do prefeito Rafael Greca, seu marido, a ela. Talvez ele seja o único político que fazia questão de afirmar com entusiasmo e constância seu amor pela esposa em público, chamando-a de “minha amada Margarita”.

Margarita Elizabeth Pericás Sansone de Macedo era a alma gêmea de Greca. Ambos formavam uma dupla sem igual, com mútuos interesses especialmente por arte, história e dividiam o amor por Curitiba. Ela era o farol dele. Como ele mesmo definiu, “Margarita foi a luz que guiou meus passos, minha companheira incansável e a razão de muitos dos meus sorrisos”. Será difícil imaginar seu futuro sem a companheira de décadas e sem o mandato que tanto o motiva.

Mulher elegante e refinada, poliglota, Margarita foi uma figura emblemática da sociedade curitibana. De família tradicional, teve a melhor educação e era conhecida pela discrição, sendo raras suas aparições em público desacompanhada. Não foi uma primeira-dama típica, tinha luz própria. Era entusiasta da cultura, criou e dirigiu museus municipais. Conclamava o público a frequentá-los.

Atuou no jornalismo social durante anos com uma coluna que em muitos momentos teve a colaboração de Greca quando não estava exercendo cargos ou mandatos. Era dona de uma verve própria ao tratar de assuntos políticos, dos quais não se furtava, sempre com opiniões fortes. “É o que temos”, era seu bordão para finalizar seus textos no jornal. Além do jornalismo impresso, teve uma passagem como apresentadora de TV décadas atrás.

A chácara São Rafael das Laranjeiras, em Piraquara, era o refúgio do casal, para onde afluíam amigos e convidados ilustres que passavam por Curitiba em célebres almoços de fim de semana. Margarita foi e seguirá sendo uma figura especial no imaginário curitibano pelo que representou seja como cidadã atuante, seja como mulher, seja como primeira-dama.

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