Da Redação
Estamos na primavera, bom, se você está em Curitiba não olhe para fora agora, mas o calendário diz que estamos sim! A torcida é grande para uma sequência de dias de sol, temperaturas mais quentes, sol se pondo mais tarde e, consequentemente, uma pré-disposição para os vinhos brancos, consumidos frios (atenção, frios, não gelados) e, em geral, com teor alcoólico mais baixo.
Vinte anos atrás era muito difícil vender vinhos brancos no Brasil, o mercado ainda estava traumatizado com os terríveis vihos brancos alemães, de garrafa azul, que invadiram nosso mercado nos anos 90 e fizeram disparar as vendas de Neosaldina.
A boa notícia é que nos últimos anos o mercado nacional vem se reconfigurando, com novos espaços e momentos de consumo, como wine bars e shows de rock, por exemplo, além de sommeliers e especialistas enconrajando o consumidor a ampliar o repertório. Atualmente, os brancos já representam 20% das vendas, com viés de alta.
Ainda são muitos tabus sendo revistos na direção de atender um consumidor cada vez mais jovem, menos tradicional, comenos apego a regras e rituais.
Importante destacar que existe uma grande variedade de perfis de vinhos brancos, que vão dos mais “fáceis” aos mais complexos. A dica é ir provando com a mente aberta e escolher o que combina mais com você.
Dica importante, não deixe nunca o vinho branco ao longo da refeição inteira dentro do balde de gelo. Ele ficará muito gelado e você não sentirá nada dos aromas e sabores que o produtor pensou em te apresentar. Para a temperatura ideal, bastam 10 a 15 minutos no balde de gelo, 2 horas na geladeita ou ainda uns 20 minutos no freezer!
Na próxima coluna falarei sobre as principais uvas brancas e sobre minha preferida. Qual será? Me escrevam com seus palpites, @raphaelzanette no Instagram. Quem acertar ganha uma garrafa de vinho branco!
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