O Museu Oscar Niemeyer (MON) inaugurou, nesta terça-feira (18), a exposição individual “Pintura Vingada”, de Delson Uchôa. Além do artista alagoano, o evento contou com a presença do curador Moacir dos Anjos, do curador-adjunto Steve Coimbra e de autoridades, artistas, patronos e patrocinadores do MON. A mostra reúne 26 obras que transitam por todo o processo criativo de Uchôa.
“A exposição sensibiliza ao provocar genuínas emoções. Delson Ulchôa apresenta obras que trazem uma coleção de vivências e experiências, e que proporcionam enriquecedoras trocas com o visitante do museu”, afirmou Juliana Vosnika, diretora-presidente do MON.
O trabalho do artista apresenta pinturas e objetos de arte com escalas elevadas e variados suportes, como tecido, couro, resina, borracha e lona. A exposição ainda inclui fotografias de autoria do alagoano.
Segundo Moacir dos Anjos, a pintura de Delson Uchôa é matéria viva, uma experiência que transforma o olhar. “Suas pinturas são clarões: primeiro cegam e só depois iluminam. Em todas, há uma cor quente que domina o espaço pintado – quase sempre de grandes dimensões – e seu entorno próximo, provocando o estímulo alongado da retina”, disse.
Integrante da Geração 80, Uchôa reúne na mostra um pouco de sua extensa trajetória, que inclui passagens nas bienais de Veneza, São Paulo, Havana e Cairo. Suas obras também integram coleções de instituições diversas, confirmando a importância de seu trabalho.
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