Da Redação
Morreu na madrugada desta quarta-feira (7) o escultor e pintor baiano Emanoel Araujo. O artista morreu em sua casa, em São Paulo, de causa ainda não revelada. O velório vai acontecer no Museu Afro-brasil, criado e gerido por ele, na capital paulista. Hoje, o artista inauguraria a exposição sobre o Bicentenário da Independência no Museu Ipiranga.
O prefeito Rafael Greca decretou luto oficial em Curitiba. Em julho deste ano, o artista esteve na cidade. Na ocasião, o prefeito recebeu uma réplica da escultura feita pelo artista que será instalada no Parque Tingui, em novembro, mês da Consciência Negra. A escultura, de sete metros de altura, também marcará o centenário do movimento modernista e dos 200 anos de Independência do Brasil, e é uma doação da galeria Simões de Assis e da empresa curitibana de engenharia metálica Brafer, responsável pela execução da peça.
O local escolhido pela prefeitura de Curitiba para a implantação da nova escultura é na beira do lago do Parque Tingui, entre os bairros São João e Vista Alegre, no caminho para Santa Felicidade e também por onde passa da Linha Turismo, no cruzamento das ruas José Casa Grande e Professor Dario Garcia.
O artista
Emanoel Alves de Araújo nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, em 1940. Descendente de três gerações de ourives, escultor, curador e museólogo entre outras qualificações artísticas. Suas obras são marcadas por cores fortes, texturas e formas geométricas, onde explora criativamente a herança africana na cultura brasileira.
Já expôs em várias galerias e mostras nacionais e internacionais, somando cerca de 50 exposições individuais e mais de 150 coletivas. Em sua vasta trajetória, constam uma medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de Florença, Itália, e coleciona vários prêmios nacionais.
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