Mostra debate a dança como inclusão social; apresentações e palestras começam nesta quinta-feira em Curitiba

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Da Redação

Mostra de dança reúne pessoas com e sem deficiência e ressignifica o movimento. (Foto: Brunno Martins)

Começa nesta quinta-feira (10), em Curitiba, a 4ª edição do Encontro Para-Dançar com apresentações, performances, oficinas, palestras, discussões e exibições de vídeos, todos ligados ao debate em torno da dança como inclusão social. A mostra, que ocupará a Casa Hoffmann e o Cine Passeio, conta com convidados de diversas partes do Brasil e uma apresentação internacional. A entrada é grátis.

O Encontro Para-Dançar é uma mostra internacional com a participação de grupos que têm no elenco pessoas com deficiência física e intelectual, para promover o encontro de quem cria, pratica, trabalha e incentiva a dança.

As atividades são uma imersão para grupos mistos de artistas com e sem deficiência. Esta edição conta com a participação da Companhia Gira Dança, de Natal (RN); Marcos Abranches Cia., de São Paulo (SP); Nó movimento em rede, de Curitiba (PR); e Roland Walter, da Alemanha.

A primeira atração é nesta quinta-feira (10), às 19h30, para o público a partir dos 14 anos, com as apresentações Hi, it ‘s me, com Roland Walter (Alemanha), e Canto dos Malditos, com Marcos Abranches Cia. (SP), na Casa Hoffmann. A apresentação é sobre um artista com deficiência desde o nascimento. Roland aborda experiências e episódios de sua vida, usando sua própria composição musical. É uma obra que propõe reflexão, mas trabalha em paralelo com o humor.

A segunda apresentação é inspirada no filme Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanzky, adaptado do livro Canto dos Malditos, de Austregésilo Carrano. Marcos Abranches é o único coreógrafo brasileiro com paralisia cerebral a propor um estudo sobre dança contemporânea. Segundo ele, a dramaturgia está sempre presente em sua arte.

“A apresentação trata de momentos tristes, de solidão, de descobrir mundo, de depender de outras pessoas, mas também da descoberta de que meu corpo pode dançar e mostrar a minha arte. O Canto dos Malditos tem esse foco em tirar da deficiência esse olhar de coitado e incapacitado”, afirmou o artista.

Na sexta-feira (11), a programação segue com a oficina Laboratório de Criação em Dança, com a Companhia Gira Dança de Natal (RN), também na Casa Hoffmann. Das 14h às 16h, o público vai poder praticar os princípios do movimento corporal de bailarinos com ou sem experiência, e que podem ou não ter deficiência física.

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O fechamento do Encontro Para-Dançar acontece no domingo (13), com a estreia nacional da vídeo narrativa dançada Firmamento, no Cine Passeio, às 14h. Esse é um evento paralelo que fortalece o movimento da dança e a diversidade de expressões e que vai usar a produção do coletivo Nó movimento em rede.

No vídeo, Eber Santos imerge em suas experiências em uma comunidade quilombola no interior do Paraná, traçando conexões entre seus caminhos, lugares e acessos. Dentro de si, acha estrelas, memórias e raízes.

Após a exibição, acontece uma roda de conversa entre todos os artistas participantes do festival, que será transmitida ao vivo pelo Youtube.

Encontros simultâneos

Em sua 4ª edição, o Encontro Para-Dançar também acontece simultaneamente, além de Curitiba, em Ponta Grossa e Paranaguá, até segunda-feira (14), com realização da ABABTG (Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra).  Ao todo, serão 27 artistas propondo reflexões sobre a dança contemporânea, a diversidade de corpos e expressões.

SERVIÇO:

Encontro Para-Dançar (Curitiba)

Ingressos uma hora antes de cada evento

Informações: contatocasahoffmann@gmail.com

Casa Hoffmann (R. Dr. Claudino dos Santos, 58 – São Francisco)

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