Músico curitibano Gabriel Schwartz é finalista do Prix Opus, conceituado prêmio de música no Canadá

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp
gabriel schwartz photo by jeff fasano 2
Gabriel Schwartz trabalha com música há 25 anos. (Foto: Jeff Fasano).

Um curitibano vai representar o Brasil no Canadá. O músico Gabriel Schwartz está na final do prestigiado Prix Opus (Prêmio Opus) oferecido pelo Conseil Québécois de la Musique (Conselho Quebequense de Música). O multi-instrumentista está concorrendo com o álbum digital ‘Solo’ como Álbum do Ano, na Categoria World Music (Música do Mundo) e Música Tradicional do Quebec. O resultado será revelado em cerimônia a ser realizada no dia 04 de fevereiro do ano que vem, na Salle Bourgie do Museu de Belas Artes de Montreal.

“Ser indicado a um prêmio como esse que já está na sua 27ª edição, que é organizado por uma instituição muito respeitada aqui, que sempre indica nomes de peso na música clássica, contemporânea, jazz e tradicional do Quebec, para mim é realmente muito importante. Fiquei feliz com a notícia e acho que, independentemente do resultado final, já posso comemorar somente pelo fato de ser um dos finalistas. Isso certamente vai me trazer boas oportunidades para o futuro”, comemora Gabriel.

Criado em 1996, o prêmio prestigia o dinamismo e a diversidade da comunidade musical quebequense. Destaca a excelência e a diversidade da música de concerto no Quebec, em diferentes repertórios musicais: medieval, renascentista, barroco, clássico, romântico, moderno, atual, contemporâneo, eletroacústico, jazz, world music e música tradicional local.

O álbum ‘Solo’ surgiu a partir do show de mesmo nome e reúne 10 gravações ao vivo realizadas entre 2017 e 2020, metade delas feita em Curitiba, durante apresentações no Paço da Liberdade/Sesc Paraná, e a outra parte em Montreal, sem público, durante a pandemia. “Não há nenhuma gravação em estúdio, são takes inteiros, sem edição, em alguns casos usei apenas recursos de mixagem”, explica Gabriel.

O álbum foi masterizado por Chico Santarosa em 2021 e lançado no formato digital em janeiro deste ano (2023) pelo selo independente La Prûche Libre (Québec – Canadá), com show na programação da 40ª Oficina de Música de Curitiba e também em Montreal, na Maison de la Culture NDG, instituição mantida pela prefeitura da cidade canadense.

Gabriel Schwartz, nos últimos 25 anos, atuou como músico, arranjador e diretor musical em diversos projetos, shows, CDs e peças de teatro. Entre 1998 e 2018 foi saxofonista, flautista, arranjador e regente assistente da ‘Orquestra à Base de Sopro de Curitiba’. Fundou em 1998 o Trio Quintina, dedicado a interpretar MPB, através de composições próprias e também de grandes compositores, no qual ainda atua como multi-instrumentista, compositor e cantor. O grupo formado também por Gustavo Schwartz e Fabiano Silveira (O Tiziu) segue ativo e já soma, entre CDs e DVDs, dez títulos fonográficos lançados de maneira independente.

        Atualmente, Gabriel reside em Montreal onde ministra aulas de música brasileira no Centre des Musiciens du Monde, integra o quarteto do músico africano Adama Daou, a banda do brasileiro Diogo Ramos e promove mensalmente sarau de choro com o seu Trio Choro de Quintal. O músico mudou-se para o Canadá em 2018 para fazer Mestrado, concluído em 2020, em Composição na Universidade de Montreal, sob a direção da compositora sérvia/canadense Ana Sokolović. Este ano, iniciou Doutorado, também em Composição, na Université de Montréal. Recentemente foi convidado para criar arranjos e tocar com um grande nome da música tradicional do Quebec, Yves Lambert.

Veja Também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.