Nota de R$ 200 reais começou a circular nesta quarta-feira

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Da Redação

Serão colocadas em circulação até o fim do ano 450 milhões de notas, que terão o lobo-guará em sua face. (Foto: Divulgação/Banco Central)

O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (02), em uma cerimônia transmitida pelo canal da instituição no YouTube, a nova cédula de R$ 200 que já começa a circular hoje mesmo. Serão colocadas em circulação até o fim do ano 450 milhões de notas, que terão o lobo-guará em sua face. A cédula tem as mesmas dimensões que a nota de R$ 20, o que facilitou sua produção.

Para impedir a falsificação, o Banco Central optou pela manutenção de elementos de segurança já existentes nas cédulas da segunda família do real, que são conhecidos pela população: o número que muda de cor, marca d’água, número escondido e os elementos em alto-relevo que se encontram em diversas áreas na frente e no verso da nota.

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A nova nota tem tons de cinza, azul e sépia e traz o lobo-guará porque em 2001 ele foi o terceiro animal mais votado em uma pesquisa para a escolha de espécimes da fauna brasileira feita pelo Banco Central. Os dois animais mais votados na época foram a tartaruga-marinha e o mico-leão-dourado que foram utilizados, respectivamente, nas cédulas de R$ 2 e R$ 20

Preservação do lobo-guará

A nova nota chama a atenção para o lobo-guará e relembra os brasileiros da importância da preservação desse animal da fauna nacional. Maior canídeo da América do Sul, podendo pesar até 36 kg, o lobo-guará é considerado como “quase ameaçado” pela União Internacional para a Conservação da Natureza e sobrevive graças a esforços de preservação realizados por projetos que atuam no estudo e conservação da espécie.

Apesar de ser encontrado em outros biomas brasileiros, ele é tido como o símbolo do Cerrado, onde está a maioria dos 24 mil indivíduos que existem no Brasil. Entretanto, as populações de lobo-guará vêm sofrendo um declínio significativo ao longo dos anos. “Em nossa base dedicada à espécie, localizada na Fazenda Trijunção, na divisa dos estados da Bahia, Goiás e Minas Gerais, realizamos estudos por meio do monitoramento direto e dos dados obtidos pelos rádio-colares. Essas informações nos permitem entender suas áreas de vida, territórios e hábitos, sendo que as análises também são úteis na tomada de decisões para a conservação do animal”, diz Mario Haberfeld, fundador do projeto Onçafari.

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