Da Redação
Curitiba iniciou a instalação de novas lombadas eletrônicas em vários pontos da cidade. Mais modernos do que os em atividade, os equipamentos têm maior grau de precisão. Com isso, serão 75 pontos fiscalizados em toda a cidade, entre novos e já existentes, com limite de velocidade de 40 km/h. O objetivo é reduzir a velocidade em um ponto específico da via monitorada. Por isso, os redutores estão sendo instalados próximos aos polos geradores de tráfego em que há travessias de pedestres, como escolas, centros de educação infantil, postos de saúde, entre outros.
Dos 75 locais previstos, 38 já tinham lombadas eletrônicas que precisaram ser retiradas para a instalação de equipamentos mais modernos. Segundo a superintendente de trânsito de Curitiba, Rosângela Battistella, os equipamentos estavam desatualizados em relação à última portaria do Inmetro e precisavam ser substituídos. “Estamos priorizando os locais em que há solicitações da população para a instalação de lombada física ou faixa elevada, mas que pela legislação federal não é possível”, explica a superintendente de trânsito de Curitiba, Rosângela Battistella.
Ainda de acordo com ela, 37 novos pontos da cidade serão beneficiados com o equipamento. “Fizemos estudos de acordo com o fluxo de veículos e índices de acidentabilidade. Além disso, avaliamos diversos pedidos da população pelo portal 156, como também demandas encaminhadas pela Câmara de Vereadores”, explica a superintendente.
Tecnologia
O sistema utilizado é o mesmo dos novos radares eletrônicos que são mais eficazes na detecção, já que o laço – faixa em que o veículo cruza o detector – deixa de ser no pavimento e passa a ser virtual. A detecção da velocidade dos veículos em movimento é realizada por meio da emissão e rebatimento de ondas emitidas por um sensor Doppler, em conjunto com os laços virtuais. Uma tecnologia que não pode ser burlada, segundo a Superintendência de Trânsito.
Nesse caso, a única diferença entre a lombada e o radar eletrônico é que a primeira possui o acessório do display, um dispositivo indicador que permite a visualização da velocidade pelo condutor. Além disso, a intervenção é mínima no momento da instalação ou substituição dos equipamentos. “Antes precisávamos perfurar todo o asfalto para instalar os laços que ficavam no pavimento e cada vez que era necessária a manutenção ou troca era preciso também mexer no asfalto. Com o detector Doppler isso não é mais preciso, pois não precisamos fazer qualquer intervenção no pavimento”, diz Rosângela Battistella.
A instalação dos equipamentos é de responsabilidade dos dois consórcios licitados, Araucárias e Monitora. A previsão é que até dezembro ao menos 38 pontos dos 75 previstos devem estar operando. O restante deve ser concluído ainda no primeiro semestre de 2023.
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