Da Redação
A Urbs deu início nesta terça-feira (28) à implantação de novas regras no transporte coletivo de Curitiba. Para evitar aglomeração nos ônibus, fiscais estão em campo para que os veículos que partem dos principais terminais da cidade iniciem a viagem com ocupação de no máximo 50% da capacidade de lotação. Também foram colocadas marcações de filas para que os passageiros mantenham a distância de 1,5 metro entre si, além de orientações sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras. A ação está concentrada em terminais de grande fluxo de passageiros, como Pinheirinho, Santa Cândida, Cabral, Campo Comprido, Boqueirão e Centenário, no início da manhã, e no fim do dia nos tubos das praças Rui Barbosa, Carlos Gomes e da Estação Central.
Agentes da Guarda Municipal estão atuando em conjunto com os fiscais da Urbs na orientação dos passageiros. Nos próximos dias, folders explicativos devem ser entregues aos usuários. As medidas obedecem às normas previstas na resolução número 1 da Secretaria Municipal da Saúde, que estabeleceu cuidados necessários para a contenção da pandemia, como o uso obrigatório de máscaras em lugares públicos, incluindo o transporte coletivo.
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A Urbs também comunicou à Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba) e a Associação Comercial do Paraná para que contribuam de maneira mais eficiente para melhorar o fluxo de passageiros na capital durante a pandemia. A intenção é tomar ações em conjunto com as duas entidades. Hoje à tarde a Urbs, Comec e a ACP realizam uma teleconferência para discutir o assunto. Segundo o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, o volume geral de passageiros ainda está muito abaixo da capacidade da frota circulante hoje. Mas há registros de movimento maior em períodos específicos. Um dos motivos são ônibus vindos de cidades da Região Metropolitana. Algumas linhas metropolitanas reduziram suas escalas e estão concentrando mais de um veículo fazendo o mesmo trajeto ao mesmo tempo.
No caso da Associação Comercial do Paraná, o pedido da Urbs é para que a entidade reforce a necessidade de horário alternativo para a abertura do comércio, entre 10h e 16h. Para Maia Neto, é necessário que as lojas trabalhem de forma flexível, com os funcionários entrando de forma escalonada em diferentes horários.
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