Para Simepar, neve no Paraná nos próximos dias é quase uma fake news

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Da Redação

A probabilidade maior é que a neve atinja as serras gaúcha e catarinense e talvez cidades mais altas do Paraná. (Foto: Arquivo AEN)

Ao contrário do que circula pelas redes sociais desde o fim de semana, não será desta vez que vai nevar no Paraná, conforme o Simepar. O órgão acompanha a formação da massa de ar polar que se aproxima da Região Sul do país e avalia que o cenário no estado não é favorável para ocorrência do fenômeno. A probabilidade maior é que a neve atinja as serras gaúcha e catarinense e talvez cidades mais altas do Paraná, como Palmas, na Região Sudoeste, mas em menor intensidade.

Ainda assim, a previsão é de queda nas temperaturas a partir da quinta-feira (20) e o Simepar não descarta a possibilidade de geada em algumas regiões no fim de semana. A condição também é influenciada pela chuva, já que com o solo molhado torna-se mais difícil a formação de gelo. A previsão pode ser acompanhada no serviço do Alerta Geada, disponível no site www.simepar.br.

Um dos fatores que inibem a formação de neve são as chuvas constantes desde o último fim de semana. A condição ideal para tanto inclui temperaturas abaixo de zero e a formação de garoa. Como as precipitações nesta semana devem ficar em uma média de 15 a 20 milímetros, elas não colaboram com o fenômeno, esperado por alguns e temido por outros, principalmente pelos agricultores. “Há um pouco de sensacionalismo nas redes sociais, mas pela condição atual e a que se projeta para os próximos dias é difícil que isso ocorra. As condições nesta semana não são favoráveis para a neve, a não ser em regiões mais altas, como em Palmas, mas as chances também são pequenas”, explica o meteorologista Marco Antonio Jusevicius, coordenador de Operação do Simepar.

A aproximação da massa de ar polar também causa apreensão em outras áreas, como no fornecimento de água e energia. O frio intenso pode romper os cabos da rede de distribuição, por isso a Copel se preparou e aumentou o número de equipes em sobreaviso caso haja algum problema neste sentido. A companhia também orienta as famílias que pretendem usar algum equipamento elétrico para espantar o frio. A recomendação é que, antes de ligar o aquecedor na tomada, é preciso confirmar se a fiação está bem dimensionada. Também não se deve usar adaptadores nesses aparelhos.

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A orientação da Sanepar é que a população proteja seus hidrômetros. As temperaturas muito baixas e a possibilidade de geada podem fazer com que a água congele no hidrômetro ou nas tubulações externas de ligação de água, trazendo transtornos. Para não correr o risco de ficar sem o fornecimento de água, mesmo que temporariamente, a companhia orienta os clientes para que protejam o cavalete, o hidrômetro ou a tubulação exposta.

O procedimento é simples: basta colocar uma caixa de papelão, de madeira ou de plástico e até mesmo panos sobre o cavalete, de forma a impedir que o gelo se acumule e congele a água dentro do equipamento de medição ou das tubulações. Outra medida eficaz é fechar o registro de entrada de água à noite, o que também evita o congelamento da água dentro do equipamento e da tubulação.

“É preciso cuidado nos dias mais frios porque os hidrômetros possuem peças sensíveis que são danificadas facilmente com o congelamento, obrigando a Sanepar a trocar o equipamento no imóvel do cliente”, alerta o coordenador de Medidores de Vazão da empresa, Joel Bley Raitani.

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