Paraná confirma primeiro caso da variante Ômicron; e estado já vive epidemia de H3N2

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Da Redação

O secretário de Saúde, Beto Preto, durante a coletiva de imprensa desta quarta-feira (Foto: Geraldo Bubniak)

A Secretaria da Saúde do estado confirmou na manhã desta quarta-feira (12) que foi detectado o primeiro caso da variante Ômicron no Paraná. Trata-se de um morador de Curitiba de 24 anos, que apresentou os primeiros sintomas no dia 14 de dezembro passado e teve o caso confirmado no dia 18. O caso foi confirmado em um exame do Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) e logo enviado à Fiocruz, no Rio de Janeiro, que fez o sequenciamento genômico e identificou a nova variante.

“A variante Ômicron é cerca de 2 ou 3 vezes mais transmissível que a Delta, muito semelhante ao vírus do sarampo. Mas, aparentemente, menos grave que outras ondas, sobretudo por conta da grande cobertura vacinal no Paraná. É importante frisar que os quadros têm sido leves, mas temos paranaenses que não tomaram nenhuma dose da vacina e ainda não retornaram para a dose de reforço”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto, durante coletiva de imprensa em Curitiba. “Se não houver a vacinação, que está disponível nas unidades de saúde, casos mais graves vão acontecer”, acrescentou.

A Secretaria da Saúde informou que já existe transmissão comunitária da variante Ômicron no Paraná. Até o momento, não há previsão de novas medidas restritivas para conter o avanço dos casos, mas Beto Preto fez um apelo à população para que adote os cuidados preventivos a fim de evitar a transmissão desenfreada. “Todas as medidas estão no nosso radar, mas nesse momento qualquer tipo de aglomeração fora do comum deve ser evitada. Precisamos retomar os cuidados, caso contrário vamos ver nossos hospitais apresentarem grande lotação nos próximos dias”, alertou.

H3N2

Beto Preto também informou que o Paraná vive uma epidemia da gripe H3N2. “Infelizmente neste momento temos a obrigação de declarar o estado de epidemia de transmissão comunitária em todo o estado do Paraná e a tendência é de que nos próximos dias tenhamos inclusive aumento desses casos de H3N2”, disse.

O secretário reforçou a importância da vacinação devido ao aumento do número de casos diários de H3N2. A medida é necessária considerando a presença do vírus em 144 municípios do Estado. Agora, 832 casos – sendo 805 residentes no Paraná e 27 de fora do estado – e 12 mortes estão confirmados. Os dados foram coletados até esta terça (11) por meio do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).

“Este número de casos e óbitos é o registro que conseguimos da investigação epidemiológica após a detecção da doença pelas unidades sentinela, o que certamente não representa a realidade da doença no estado. Temos estimativa que este número de confirmações seja pelo menos 20 vezes maior”, afirmou o secretário.

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Cuidados

Entre as principais orientações estão o uso correto de máscara, distanciamento social, manter ambientes ventilados com livre circulação de ar, higienização das mãos e evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas respiratórios. A Ômicron, detectada pela primeira vez em 30 de novembro no Brasil, já é dominante no país, segundo o Ministério da Saúde. Um levantamento da plataforma Our World in Data mostra que a nova variante já é responsável por mais da metade das infecções no país. A cepa já se tornou dominante na África do Sul, no Reino Unido, França e Estados Unidos.

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