O Paraná iniciou neste sábado (19) o envio de equipes do Corpo de Bombeiros para apoio à cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. A equipe saiu da sede do Grupamento de Socorro Tático (GOST), no bairro Cajuru, em Curitiba. Outro grupo segue no final da tarde, em um avião do Governo do Estado.
A missão foi determinada pelo governador Ratinho Júnior na sexta-feira (18). São 10 bombeiros e quatro cães de faro enviados para a missão. A previsão inicial é que a equipe paranaense permaneça sete dias em Petrópolis e, durante este período, o Corpo de Bombeiros do Paraná vai acompanhar os trabalhos para verificar a necessidade de prolongar o apoio e substituir os integrantes.
Os profissionais do GOST escolhidos para o trabalho possuem cursos e experiência em outros estados nesse tipo de situação. Todos os cães são certificados e com base nos critérios do Comitê Nacional de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (CONABRESC), que se baseia em regulamentos internacionais para a padronização da atuação com cães. Eles são treinados para localizar o odor humano, seja da pessoa viva ou em decomposição. O destaque deles é o sistema olfativo, que é avantajado e também pela prestatividade e a sua vontade de servir o humano.
Segundo o coronel Manoel Vasco de Figueiredo Júnior, comandante do Corpo de Bombeiros, o pedido de ajuda partiu do governo fluminense e do Ligabom (Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil). “Esta não é a primeira vez que somos acionados. Já atuamos em outros momentos, sempre para prestar ajuda e desenvolver mais experiência e aperfeiçoamento aos nossos bombeiros”, destaca o coronel.
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Em 2008, os profissionais do Paraná atuaram em um deslizamento de terra em Itajaí (SC) e, também, no rompimento da Represa de Algodões, no ano seguinte, no Piauí. A operação mais recente foi em 2019, na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais.
Segundo o bombeiro militar e cinotécnico do 8°Subgrupamento de Bombeiros Independente (8°SGBI), cabo Rafael dos Santos Souza Vaz, que compõe a equipe, para esse tipo de situação nenhum equipamento se equipara ao cão. “O destaque do cão é a mobilidade, a eficiência e o sistema olfativo do cachorro. O cão é fundamental para que a gente possa dar uma resposta rápida para o pessoal que está ali, por exemplo a gente pode dispor de outras ferramentas como drones com câmera térmica”, explicou.
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