Petit Batel, o nano bairro de Curitiba, terá segurança privada com apoio de órgãos públicos da área

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Da Redação

O Polo Gastronômico e Cultural do Petit Batel é o primeiro nano bairro de Curitiba criado oficialmente por meio de lei municipal. (Foto: Portal Reinaldo Bessa)

O bairro do Batel está prestes a ganhar um serviço de segurança privado para inibir os constantes assaltos e roubos em estabelecimentos comerciais da região. A iniciativa é dos comerciantes que integram o Petit Batel, microrregião composta pelo quadrilátero formado pelas ruas Desembargador Motta, Alferes Ângelo Sampaio, Dr. Carlos de Carvalho e Comendador Araújo. A criação oficial do Polo Gastronômico e Cultural do Petit Batel foi autorizada pela lei 15.780 aprovada em 22 de dezembro de 2020 pela Câmara Municipal de Curitiba e sancionada pelo prefeito Rafael Greca. A ideia de criar o distrito surgiu em março de 2019 e foi noticiada em primeira mão pelo portal.

Chamado Projeto de Segurança Colaborativa da Vizinhança do Petit Batel”, a proposta foi discutida nesta terça-feira (22) durante reunião no Shopping Crystal por membros do Comitê de Segurança da entidade e por representantes da prefeitura, da Guarda Municipal e da empresa contratada, a Megatronick Vigilância Especializada. O shopping, um dos estabelecimentos que fazem parte do distrito, cederá um espaço no piso G2 para servir de base operacional para a equipe de vigilantes dotado de vestiário, refeitório, banheiro, área de descanso e de estacionamento para as motocicletas que farão as rondas durante as 24 horas do dia. A ideia, segundo Eduardo Feliz, sócio do Lucca Café e um dos idealizadores do Petit Batel, é reunir pelo menos 50 cotistas para bancar o custo da empresa.

De acordo com ele, já há vários interessados em participar do rateio, entre comércios e condomínios residenciais. “Trata-se de um projeto inédito de segurança pública, que poderá ser replicado em outras regiões da cidade”, diz o empresário.

Da esquerda para a direita: Jonathan Araújo, Nini Gil (representantes do Shopping Crystal), Eduardo Feliz (Lucca Café), Rafaela Lupion (Adm. Regional da Matriz), Luiz Otávio de Souza (Lucca Café), inspetor Gilberto Ramos de Oliveira (Guarda Municipal), Maria Fernanda Geara (bistrô L’Entrecôte de Paris), Valter Ricken (Megatronick) e Alessandro Ielo (Rede Torriton). (Foto: Portal Reinaldo Bessa)

Presente à reunião, a administradora da Regional Matriz da prefeitura, Rafaela Lupion, à qual o Batel está subordinado, disse que a iniciativa proporcionará uma interação com o poder público ao contribuir com a manutenção da segurança na região. “É uma iniciativa louvável. O Petit Batel está incentivando a cidadania”, afirmou Rafaela. Mesma opinião tem o inspetor Gilberto Ramos de Oliveira, coordenador de Operações da Guarda Municipal, que representou no encontro o secretário municipal de Defesa Social e Trânsito, coronel Péricles de Matos. “Como órgão de segurança estamos felizes com essa iniciativa porque vai ajudar a diminuir os ilícitos nesta região”, disse o inspetor. Segundo ele, o Batel é um dos bairros mais visados pelos marginas.

Muralha Digital

A bordo de motocicletas e uniformizados, os agentes da Megatronick farão rondas a cada 30 minutos durante 24 horas sete dias por semana. Segundo o diretor operacional da empresa, Valter Ricken, eles não usarão armas e o monitoramento será colaborativo. Quatro táticos farão uma varredura na área monitorada e se reportarão aos órgãos públicos de segurança – Polícia Militar e Guarda Municipal – ao flagrarem alguma situação. O projeto será integrado à central de monitoramento da Guarda Municipal a partir de agosto, quando inicia a terceira fase da Muralha Digital de Curitiba, que está sendo implantada pelo município em parceria com o Instituto das Cidades Inteligentes (ICI) para conter os índices de criminalidade na cidade.

Custo menor

De acordo com o empresário Alessandro Ielo, sócio da rede de salões de beleza Torriton, um aplicativo de monitoramento em tempo real permitirá o compartilhamento de imagens captadas pelas câmeras de rua dos estabelecimentos por vizinhos, porteiros e vigilantes de uma determinada área. “Todos terão a possibilidade de alertar, falar, escrever sobre qualquer situação irregular que venha a ser detectada”, explica Ielo. Segundo ele, a participação no projeto comunitário tem um custo atrativo para empresas e condomínios, que não precisarão continuar pagando por uma segurança particular individual para proteger seu patrimônio. A estimativa é de um custo mensal de R$ 500 por mês por CNPJ ou privado (no caso de condomínios) a ser rateado entre os adeptos da proposta, o que resultaria em R$ 100 para cada um.

Serviço:
Para saber mais detalhes e aderir ao Projeto de Segurança Colaborativa da Vizinhança do Petit Batel clique aqui.

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