Pioneiro no transplante de medula óssea na América Latina, Ricardo Pasquini completa 85 anos

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Em 1979, Pasquini chefiou a equipe que realizou o primeiro transplante bem sucedido de medula óssea da América Latina, no Hospital de Clínicas da UFPR. (Foto: Marcos Solivam/Sucom-UFPR)

Nesta sexta-feira, o médico Ricardo Pasquini, celebra 85 anos em uma festa para convidados no restaurante Mezza Notte, em Santa Felicidade.

Hematologista, Pasquini é um dos maiores nomes da medicina mundial. Em 1979, juntamente com o médico Eurípides Ferreira, ele comandou a equipe que realizou o primeiro transplante bem sucedido de medula óssea da América Latina, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Já em 1993, esteve à frente da equipe que fez o primeiro transplante de células de cordão umbilical na América Latina. Dois anos depois, o grupo também realizou o primeiro transplante de medula óssea entre indivíduos sem parentesco no Brasil.

Nascido em Curitiba, em 26 de maio de 1938, Ricardo Pasquini é viúvo de Francylena Camargo Pasquini, com quem teve três filhos, Christiane, Ricardo e Marcelo. Ele ingressou na Faculdade de Medicina da UFPR em 1957, diplomando-se em dezembro de 1962. Fez pós-graduação como Fellow in Hematology pela Universidade de Utah (EUA), entre 1969 e 1972.

Foi admitido na Faculdade de Medicina da UFPR em 1965, como auxiliar de ensino da disciplina de Hematologia, e depois passou para a livre docência do Departamento de Clínica Médica, área de concentração de Hematologia, em dezembro de 1974. Exerceu a chefia do Departamento de Clínica Médica da UFPR, de 1978 a 1982. Foi chefe do Serviço de Transplante de Medula Óssea do HC, de 1979 a 2008, e chefe do Serviço de Hematologia e Oncologia do HC, de 1990 a 2008.

Publicou centenas de artigos em revistas científicas do Brasil e do exterior, e lançou os livros “Hematologia, Fundamentos e Prática”, em 2001, e “Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas”, em 2009. Participou também de 300 congressos nacionais e internacionais e orientou a elaboração de 30 teses de mestrado e doutorado.

Ricardo Pasquni recebeu diverasas homenagens, prêmios e distinções, como a de Oficial da Ordem do Mérito Médico, grau concedido pela Presidência da República, em 1988. Em dezembro de 2008, recebeu o título de Professor Emérito da UFPR. Em 2009, a premiação veio da Asociación Española de Anemia de Fanconi, pela contribuição e envolvimento no tratamento dos pacientes da referida doença. No ano seguinte, recebeu o Distinguished Service Award do Center for International Blood & Marrow Transplant Research, em Orlando, na Flórida (EUA).

É sócio-fundador e foi o primeiro presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, membro da American Society of Hematology, além de membro de conselhos editoriais de várias revistas médicas. Sua posse na Academia Paranaense de Letras aconteceu em 2010, e lá ocupa a cadeira 35.

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