Da Redação
O Plano de Retomada Econômica implementado pela prefeitura de Curitiba para acelerar a recuperação da cidade após a fase mais crítica da pandemia garantiu a terceira indicação para final do World Smart City Awards, maior premiação de cidades inteligentes do mundo. A capital paranaense é finalista na categoria “Prêmio de Inovação de Recuperação”, que excepcionalmente vai reconhecer iniciativas relacionadas à Covid-19. Curitiba concorre com Londres e a colombiana Manizales.
O World Smart City Awards premia projetos pioneiros, ideias e estratégias que promovam o desenvolvimento urbano em todo o mundo e transformem as cidades em lugares mais sustentáveis e inclusivos para se viver. Em 2021, cidades de 46 países se inscreveram para concorrer à premiação.
Segundo a organização do World Smart City Awards, o Plano de Retomada Econômica de Curitiba está entre os finalistas de 2021 por contribuir para o sucesso da transformação, adaptação ou resposta da cidade à pandemia e a outros desafios que possam ocorrer no futuro.
Os vencedores das sete categorias da premiação serão anunciados em cerimônia no próximo dia 17, em Barcelona, durante o Smart City Expo World Congress, o fórum internacional mais importante sobre cidades inteligentes, que irá ocorrer de 16 a 18 deste mês. Segundo o prefeito Rafael Greca, ser finalista do prêmio é o reconhecimento do grande esforço do município para apoiar economicamente tanto trabalhadores quanto empresas e empreendedores.
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“Temos muito o que comemorar, pois a cidade mais empreendedora do Brasil é mais forte que as dificuldades. Com o Plano de Retomada, Curitiba já bateu este ano o recorde na geração de empregos. Foram 38.979 vagas com carteira assinada de janeiro a setembro deste ano, o maior volume dos últimos 18 anos”, informou o prefeito.
Ele lembrou também que a cidade está superando os desafios impostos pela Covid-19 em várias frentes. “Reforçamos nossa rede de proteção social, com o Mesa Solidária, o Auxílio Alimentar de Curitiba e a ampliação da estrutura de acolhimento da população em risco social. Já com o Plano de Retomada Econômica, lançado no segundo semestre de 2020, estamos dando suporte econômico, garantido fluxo de caixa para o dia a dia das empresas, postos de trabalho e acesso a recursos para novos investimentos”, disse Greca.
Plano de Retomada
O Plano de Retomada Econômica de Curitiba contempla várias ações para dar suporte à geração de emprego e renda, com apoio tanto para trabalhadores quanto para empreendedores. Os Liceus de Ofício, da Fundação de Ação Social (FAS), promovem cursos e preparam para o mercado de trabalho quem está em busca de qualificação. Os Espaços do Empreendedor da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação dão suporte a microempresários e microempreendedores individuais (MEIs) através de programas como Bom Negócio, Empreendedora Curitibana e os Worktibas, os primeiros coworkings públicos do país. Já o 1º Empregotech, parceria da Agência Curitiba e FAS, está ofertando cursos gratuitos de programação para jovens a partir dos 16 anos.
Também foi criado o Fundo de Aval, de R$ 10 milhões, com potencial para alavancar até R$ 100 milhões em investimentos por parte das empresas curitibanas. O número de atividades incluídas na Lei de Liberdade Econômica foi ampliado. A lei prevê a dispensa de alguns alvarás para atividades de baixo risco, facilitando o processo de abertura de empresas e reduzindo a burocracia. No ano passado, o número de atividades abrangidas pela lei na capital passou de 242 para 545. O município também prorrogou o prazo de pagamento de impostos e promoveu um programa de refinanciamento, o Refic-Covid-19, que permitiu o parcelamento de débitos em até 36 meses.
A prefeitura também vem dando apoio ao setor de eventos, com a utilização de R$ 2,7 milhões para projetos desse segmento e moratória de dívidas, até o fim do ano. Além disso, R$ 33 milhões foram destinados a apoiar a artistas e a cultura, durante a pandemia, em editais do Mecenato, do Fundo Municipal e emergenciais FCC Digital. Nos próximos cinco anos cerca de 113,7 mil empregos (diretos, indiretos e induzidos) deverão ser criados com obras públicas, que somam mais de R$ 2 bilhões em investimentos públicos.
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