Por falta de novos lotes, Curitiba interrompe 1ª dose da vacina

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Da redação

Curitiba interrompe vacinação
Curitiba interrompe, a partir do meio-dia desta sexta-feira (19), o cronograma da primeira dose da vacina contra a covid-19. (Foto: Hully Paiva/SMCS)

Por falta do envio de novos lotes de vacinas por parte do Ministério da Saúde, Curitiba interrompeu, a partir do meio-dia desta sexta-feira (19), o cronograma da primeira dose da vacina contra a Covid-19. A Secretaria Municipal da Saúde segue com o calendário de aplicação da segunda dose. Desde às 12 horas, os 11 pontos fixos de vacinação e três drive-thrus deixaram de atender as pessoas que buscaram a imunização. Pela programação, nesta sexta-feira, a vacinação é de pessoas com 85 anos ou mais. O cronograma será retomado assim que mais vacinas sejam enviadas à cidade. 

Ao longo desta semana foram vacinados idosos e idosas de 85 a 89 anos. O número de pessoas vacinadas até quinta-feira (18) na capital é de 63.474 pessoas.

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Segunda dose continua

Apenas o Pavilhão da Cura, no Parque Barigui, seguirá atendendo com a aplicação da segunda dose nos profissionais de saúde que já foram imunizados há mais de 21 dias com a vacina da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. Além dos profissionais de saúde, a segunda dose está sendo aplicada (in loco) nos moradores e trabalhadores das instituições de longa permanência e indígenas.

“Temos condições e estamos preparados para vacinar mais de 15 mil pessoas por dia se houver doses. Só precisamos que as vacinas cheguem”, disse a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak. Curitiba recebeu até agora 88.410 doses de vacina, sendo 65.250 para a primeira aplicação (CoronaVac e AstraZeneca) e 23.160 para segunda dose (CoronaVac). Todas essas doses foram aplicadas nos grupos prioritários elencados no Plano Municipal de Vacinação contra a Covid-19.

Greca pede mais vacinas a Pazuello

O prefeito Rafael Greca participou nesta sexta-feira (19) da reunião da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A reunião foi on-line e coordenada pelo presidente da FNP e prefeito de Campinas, Jonas Donizete, com a participação de 10 prefeitos, dois de cada região do país. Greca pediu que os profissionais de Educação sejam incluídos no grupo prioritário do Plano Nacional de Imunização e que o Ministério da Saúde use a Rede Nacional de Comunicação para informar semanalmente à população sobre a quantidade de vacinas enviadas aos estados e capitais, e o calendário de planejamento.

“Se Curitiba tivesse 15 mil doses diárias, a cidade estaria imunizada em três meses. O que não podemos é criar expectativa da vacina para os grupos e não ter a vacina”, advertiu. Ele também pediu que não haja politização da vacina pelo governo federal ou pelos adversários políticos. “Não pode haver politização até porque o presidente da República e seus oponentes precisarão dos votos dos brasileiros em 2022”, afirmou Greca.

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