Primeira obra pintada por Alfredo Andersen no Brasil é doada ao museu que leva seu nome em Curitiba

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Primeira obra pintada por Alfredo Andersen no Brasil é doada ao museu que leva seu nome em Curitiba
O quadro “Porto de Cabedelo” foi doado pelo proprietário Fernando Xavier Ferreira ao Museu Casa Alfredo Andersen. (Foto: Divulgação)

A primeira pintura feita em solo brasileiro por Alfredo Andersen, “Porto de Cabedelo” (1892), agora parte do acervo do Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA). A doação foi feita oficialmente ao museu nesta quinta-feira (4) pelo proprietário do quadro, o engenheiro Fernando Xavier Ferreira, em cerimônia no Palácio Iguaçu com o governador Carlos Massa Ratinho Junior e o diretor do espaço de arte estadual, Luiz Gustavo Vidal.

“Alfredo Andersen, considerado o ‘Pai da Pintura Paranaense’, foi responsável por incentivar uma importante geração de artistas que o sucedeu”, revela a galerista Liliana Cabral, proprietária da Artestil Galeria de Arte, e uma das responsáveis pela bem sucedida doação ao estado.

A obra foi pintada na volta de uma das viagens de Andersen para a Noruega. Em 1892, desembarcado no Porto de Cabedelo, na Paraíba, o pintor esboçou um pequeno desenho da paisagem e, ao chegar no Paraná, passou-o para uma tela de 0,90m×1,50m, que foi doada ao acervo do museu por Ferreira. A pintura é um retrato da vegetação atlântica, da arquitetura colonial pé na areia e dos trabalhadores em interação com o porto.

Primeira obra pintada por Alfredo Andersen no Brasil é doada ao museu que leva seu nome em Curitiba
Luciana Casagrande Pereira, secretária de Estado da Cultura; o ex-diretor do Museu Alfredo Andersen, Wilson Ballão; o governador Carlos Massa Ratinho Júnior; o engenheiro e doador da obra, Fernando Xavier Ferreira; o diretor do Museu Alfredo Andersen, Luiz Gustavo Vidal; e os galeristas Liliana e Sérgio Cabral. (Foto: Ari Dias/AEN)

Para Wilson Andersen Ballão, bisneto do artista e ex-diretor do MCAA, ter essa obra no museu paranaense é motivo de orgulho. “Além de render homenagens a quem tanto fez pelas artes e a sociedade como um todo, é uma oportunidade a mais de os públicos paranaense e em geral tomarem ciência do primeiro registro de uma paisagem brasileira feita por ele”, conta. “Esse quadro mudou a vida dele, fez com que ele se apaixonasse pelas cores, o sol, a luz do Brasil, e tenho a impressão de que isso pesou bastante na hora que ele decidiu ficar aqui. Ele era Alfred e aqui virou Alfredo”, completa.

“O compartilhamento da obra com a sociedade possibilita a quem vai usufruir a construção da memória, conhecimento e pensamento crítico, reconhecendo o valor intangível de obra e aptidão desta para promover saberes e ampliar a compreensão coletiva sobre o passado e delinear os traços para o futuro”, afirma o diretor do Casa Alfredo Andersen.

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