A Escola de Palhaçaria Hospitalar (EPAH) é o primeiro programa de pós-graduação do mundo focado em profissionalizar voluntários que levam alegria a pacientes internados fantasiados de palhaços. O curso, certificado pela PUCPR, une arte e saúde de forma multidisciplinar e é reconhecido pelo Ministério da Educação. Com duração de um ano, o programa é destinado a pessoas com formação superior em qualquer área de atuação.
O cronograma das aulas é híbrido, com horários on-line às segundas e quartas-feiras, além de encontros presenciais uma vez ao mês. Em três meses específicos, haverá aulas adicionais às sextas-feiras à noite. Como nos cursos de Medicina, os alunos terão de passar por um período de residência, chamado pelo apelido bem-humorado de “Residência Bobológica”, no qual os estudantes poderão vivenciar o ambiente hospitalar na prática.
A EPAH foi idealizada pelo ator e professor Marcelo Marcon (Palhaço Mingal) com o propósito de profissionalizar a atuação dos palhaços nos hospitais. O curso é gerido pela N Produções Culturais, organização criadora do projeto Especialistas da Alegria, grupo de voluntários que atua em hospitais de Curitiba. “Cada aluno se forma não apenas como artista, mas também como agente de transformação, preparado para promover a saúde com sensibilidade”, diz Marcelo.
O corpo docente é formado por especialistas da arte e da saúde, como a cirurgiã oncológica pediátrica Alessandra Sousa, a doutora em artes cênicas e pesquisadora da máscara do Palhaço Bete Dorgam e o diretor técnico do Hospital Erastinho, Robson Coelho.
As inscrições vão até o próximo domingo (22) e 25 vagas são gratuitas pela Lei de Incentivo à Cultura. O curso é aberto a candidatos de todo o Brasil, e todas as informações (como edital e detalhes sobre as aulas) podem ser encontradas no site oficial da EPAH neste link.