ProWine, feira de vinhos realizada em São Paulo, mostra a força do mercado brasileiro; leia na coluna de Raphael Zanette

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Raphael Zanette

Prowine, feira de vinhos realizada em São Paulo  mostra a força do mercado brasileiro; leia na coluna de Raphael Zanette
Mais de 300 expositores de várias partes do mundo marcaram presença na feira. (Foto: Reprodução Youtube ProWine)

No final do mês de setembro, aconteceu no Expo Center Norte, em São Paulo, a segunda edição da feira de vinhos ProWine, uma associação entre a revista Adega e a Messe Dusseldorf, empresa especializada em feiras de negócios que organiza há muitos anos a ProWein, maior feira de vinhos do mundo, realizada na Alemanha.

A primeira edição da feira brasileira, realizada no ano passado, ainda no meio da pandemia, foi bem organizada, mas com poucos expositores. Foi uma feira majoritariamente para os importadores mostrarem seus vinhos para seus clientes restaurantes, empórios e enotecas.

Este ano o evento mostrou realmente o amadurecimento, a força e o interesse de produtores internacionais pelo mercado brasileiro. Foram mais de 300 expositores de muitas partes do mundo, alguns, como argentinos e portugueses, com comitivas enormes.

Muitos me perguntam se as pessoas ficam bêbadas nessas feiras. A ProWine é uma feira para profissionais, ou seja, não é permitida a entrada de consumidores finais, isso minimiza bem o problema. Ainda assim, sempre tem alguns sem noção e controle.

Basicamente a dinâmica para quem vai a trabalho é definir antes os objetivos, marcar previamente reuniões e então na feira conversar com o produtor e, claro, provar os vinhos., lembrando sempre de cuspir, não é algo exatamente charmoso, mas essencial para sobrevivência ao longo de cinco / seis horas de evento.

Agora vou citar alguns dos destaques da feira:

  • Família Antinori: o mais importante grupo vinícola italiano, com diversas propriedades por toda a “bota” e ainda vinhos na Hungria e Chile, estava na feira com alguns dos seus grandes ícones, como Tignanello, Brunello di Montalcino, Barolo Prunetto, etc.
  • Casa Geraldo: um produtor brasileiro da Serra da Mantiqueira cujos vinhos me surpreenderam muito, especialmente um Syrah e um Cabernet Franc;
  • Quinta dos Avidagos: produtor português do Douro que acaba de chegar ao Brasil com vários vinhos interessantes. Destaques para um branco feito com a uva tinta Alvarelhão, um rosé Colheita bem delicado e um Grande Reserva tinto espetacular!
  • Alto de La Ballena: Uruguai está na moda e esse produtor mostra todo o potencial do nosso vizinho menos badalado. Um branco Viognier muito fresco, um Tannat com Cabernet Franc delicioso e um blend chamado Cetus, que está seguramente entre os melhores do país.

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