Monique Benoski
A estiagem que castiga Curitiba vem revelando o quanto a população é ingrata com o meio ambiente e precisa ser mais sensível em relação à economia de água. A Represa do Passaúna está quase vazia pela falta de chuva e virou depósito de uma série de resíduos descartados indevidamente. Placas de trânsito e carcaças de veículos, quadros de bicicleta e também lixo comum como plásticos, garrafas, latinhas e pneus estão sendo retirados por uma equipe da Amigo dos Rios, da Limpeza Pública e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
O trabalho deve seguir até amanhã (08) e até agora foram retirados seis metros cúbicos de entulhos. De acordo com o diretor de Limpeza Pública de Curitiba, Edélcio Marques dos Reis, o cronograma contempla fazer a limpeza desde a ponte da Avenida Eduardo Sprada até a chaminé, no final do Passaúna, dentro do município de Curitiba. Estão trabalhando cerca de 20 pessoas da equipe especializada em limpeza de rio no serviço, todas utilizando corretamente os equipamentos de proteção do dia a dia, além de máscaras.
Resíduos
O Departamento de Parques e Praças também atua na limpeza da área do parque e, por lá, os resíduos mais retirados do lago foram as telhas que cobriam as pontes até pouco tempo atrás. O diretor de Parques e Praças, Jean Brasil, conta que as coberturas já eram alvos frequentes de vandalismo e, por isso, decidiram tirá-las na reforma das estruturas no último mês de fevereiro. Entre os demais resíduos retirados do local estão garrafas, latas e troncos.
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Represa
A Represa do Passaúna, no parque náutico de mesmo nome, é um dos mais belos cartões postais de Curitiba e é também a sede de uma escola de canoagem havaiana e de paddle, o Passaúna Paddle Club. Há poucos meses cheia e agora quase vazia, a represa pode e deve servir como um incentivo à população para a economia de água.
