Da Redação
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O governo do Paraná vai mandar nesta quinta-feira (23) uma comitiva a Brasília composta por representantes da Secretaria da Saúde para solicitar novas doses para vacinação contra a Covid-19 em adolescentes. Eles vão entregar ao Ministério da Saúde um ofício assinado pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, solicitando a liberação nacional da aplicação em todos os jovens de 12 a 17 anos.
A expectativa é de que haja uma revisão do Ministério sobre essa deliberação. Na semana passada a pasta emitiu uma Nota Técnica recomendando a vacinação apenas para adolescentes entre 12 e 17 anos que tenham deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade, apesar da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para toda a faixa, independentemente de comorbidade.
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“Vamos insistir na vacinação de adolescentes, já pactuamos uma decisão no estado, mas é importante ressaltar que sem vacina não podemos avançar. Por isso a necessidade de cobrarmos, com diálogo e diplomacia, o envio de doses por parte do governo federal”, disse Beto Preto. No Paraná, estima-se que são 900 mil pessoas nessa faixa.
O único imunizante autorizado para adolescentes é a vacina da Pfizer/BioNTech. O público de jovens de 12 a 17 anos com comorbidades já está contemplado no Plano Nacional de Imunizações.
Vacinação em adolescentes
Nesta terça-feira (21), o governador Ratinho Jr. anunciou que o Paraná vai começar a vacinar pessoas de 12 a 17 anos com comorbidades e jovens de 17 anos sem essa característica. Os municípios devem utilizar as doses remanescentes da reserva técnica, exclusivamente do imunizante Pfizer/BioNTech, considerando que ainda não houve repasse de doses destinadas para este público por parte do governo federal.
O Ministério da Saúde ainda não enviou remessas de vacinas destinadas à imunização de menores de idade. A vacinação deste público deverá ser realizada, neste primeiro momento, com as doses remanescentes da reserva técnica, que é enviada em todas para os municípios.
De acordo com a orientação, os municípios devem respeitar o escalonamento das comorbidades e da faixa etária, em ordem decrescente. São considerados públicos prioritários pessoas com deficiências permanentes, gestantes, puérperas e lactantes, indígenas e privados de liberdade. A vacinação nos jovens sem comorbidades também vai começar em 17 anos.
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