Da Redação
Nesta sexta-feira (11), a Roca Cerámica anunciou investimentos de R$ 220 milhões na fábrica, em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba. O recurso é para a instalação da segunda linha de produção de uma supercompactadora, considerada a mais moderna tecnologia para a produção de revestimentos cerâmicos do mundo. O anúncio teve a participação do governador do estado, Ratinho Jr.
Instalada há 70 anos na cidade, a empresa conta com as marcas Roca Cerámica e Incepa. Com o investimento, a previsão é incrementar em 20% a produção total na planta e criar mais 150 postos de trabalho diretos, além dos indiretos. A implantação da nova linha de produção está prevista para o primeiro semestre de 2023.
A Roca foi a primeira empresa na América Latina a implantar, em 2015, a tecnologia supercompactadora, que permite a fabricação de produtos de SuperFormatos, com lâminas e lastras de porcelanato extremamente finas, que podem chegar a dimensões de 120×250 centímetros. A companhia, que foi adquirida recentemente pelo grupo chileno Lamosa, também será a primeira a adquirir a segunda unidade do maquinário.
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O presidente da Roca Brasil Cerámica, Sergio Wuaden, explicou que o anúncio é um marco para a empresa, tanto pela tecnologia empregada, como pela continuidade dos negócios do grupo chileno no Paraná e no Brasil. “Este investimento é um marco na indústria cerâmica, porque poucas empresas no mundo dominam essa tecnologia”, afirmou. A expansão da planta fabril será capaz de incrementar a produção da Roca Brasil em 3,6 milhões de metros cúbicos por ano.
Para o presidente da Roca Brasil Cerámica, os estudos para a viabilização do Plano Estadual do Gás, com a possível redução no preço do insumo, foram fundamentais para a decisão de ampliar a planta. A aquisição da supercompactadora implicará em um consumo adicional de gás natural na ordem de 15 mil a 20 mil metros cúbicos por dia na empresa.
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