Colapso na saúde, desemprego e recessão: as maiores preocupações dos brasileiros no momento

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp

Da Redação

Colapso na saúde, desemprego e recessão: as maiores preocupações dos brasileiros no momento
Brasileiros se preocupam com saúde, desemprego e recessão diante do coronavírus. (Foto Gilson Abreu)

Saúde, desemprego e recessão. Essas são, pela ordem, as preocupações dos brasileiros diante da pandemia do coronavírus. É o que aponta uma pesquisa feita pela empresa Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing (www.demanda.com.br), com sede em São Paulo, entre os dias 18 e 21 de março com 1065 pessoas de todo o país. O estudo tem nível de confiabilidade de 95% e margem de erro de 3%. O que mais preocupa os brasileiros no período de pandemia é o colapso no sistema brasileiro de saúde, mencionado por 52% dos entrevistados. Em seguida vêm o aumento do desemprego (50%) e uma eventual recessão econômica (43%), bem como a possível quebra de empresas (41%).

Um ponto fora da curva nessa questão é o medo do desabastecimento, a paralisação na fabricação de produtos (6%) e a redução de oferta de produtos (6%) aflige pouco as pessoas. Quando os grupos são separados por gênero, percebe-se uma diferença grande nas preocupações de homens e mulheres em alguns pontos. As mulheres pensam um pouco mais na saúde enquanto os homens pensam mais nas questões financeiras. O colapso na saúde foi citado por 58% das mulheres e por 47% dos homens, já a falência das empresas foi lembrada por 39% e 43%, respectivamente.

Internet é o principal canal de busca de informação

Como canais de busca de informação sobre a pandemia e o coronavírus, a internet foi a mais citada pelos entrevistados (86%), seguida pela TV (72%) e o jornal impresso (50%). A consulta a amigos e parentes (22%) ficou bem acima das entidades da saúde, como unidades do SUS (5%), hospitais privados (4%), hospitais públicos (3%) e clínicas privadas (2%).
Sobre as alterações de rotina, entre as maiores privações estão as atividades ao ar livre (87%), eventos (83%) e visita a bares e restaurantes (82%). Nos cuidados com a higiene, os hábitos mais inseridos no dia-a-dia das pessoas foram lavar as mãos com maior frequência (93%), evitar beijos e abraços (90%) e o uso do álcool gel (90%).

LEIA TAMBÉM:

Mudanças também foram identificadas no abastecimento do lar. Para 36% dos entrevistados, houve modificação no comportamento de compra, passando a adquirir mais itens do que o normal. Entre os produtos que tiveram maior aumento de consumo estão os alimentos não perecíveis (76%), produtos de higiene pessoal (60%) e produtos de limpeza doméstica (56%). Já os medicamentos estão sendo mais estocados por 36% dos entrevistados. Os dados completos da pesquisa e gráficos estão no site da Demanda.

Veja Também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.