Da Redação
A Secretaria de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) vai notificar as seis empresas que administravam as praças de pedágio no Paraná para que forneçam a relação dos funcionários que perderam os empregos com o fim das concessões. A intenção, segundo o secretário Ney Leprevost, é agilizar a recolocação no mercado de cerca de 2,5 mil trabalhadores que perderam o emprego após o fim do contrato das concessionárias de pedágio com o estado. As operações encerraram no último fim de semana, com a consequente liberação das cancelas.
“Vamos cadastrar estas pessoas e ajudar, o mais rápido possível, a conseguir uma recolocação para elas no mercado de trabalho. Vamos atuar com as Agências do Trabalhador na região onde as praças de pedágio funcionavam para conseguir oportunidades de emprego”, diz Leprevost. Além disso, informa o secretário, a técnicos da pasta vão acompanhar junto com o Ministério Público Federal do Trabalho se todos os direitos dos trabalhadores foram respeitados e se eles receberam o que lhes é devido por lei.
De acordo com o Sindicato dos Empregados nas Empresas Concessionárias no Ramo de Rodovias e Estradas em Geral no Estado do Paraná (Sindecrep-PR), não há garantia de que esses funcionários serão recontratados pelas futuras concessionárias que vierem a assumir as praças de pedágio com as novas concessões, previstas para daqui um ano. “Vamos usar o nosso sistema do Sine, com as 216 Agências do Trabalhador, os postos avançados e também os ônibus do Emprega Mais para poder auxiliar essas famílias”, afirma Leprevost.
Segundo a chefe do Departamento de Trabalho e Geração de Renda da secretaria, Suelen Glinski, ainda nesta segunda-feira (29) serão marcadas reuniões com as empresas concessionárias para iniciar o cadastro dos trabalhadores dispensados. A ação está sendo acompanhada pelo Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda, que pediu um levantamento ao Dieese sobre o perfil dos trabalhadores das concessionárias. O dado que mais chama a atenção é que são pessoas entre 30 e 39 anos – normalmente chefes de família – e que têm mais de cinco anos de vínculo com a empresa em que trabalham.
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“Essa é uma ação específica para esse grupo de trabalhadores, neste momento tão delicado. Vamos fazer o levantamento vocacional de cada um, com vistas a recolocá-los no mercado de trabalho ou até que a gente saiba o histórico profissional dessa pessoa, ou se houver interesse, encaminhá-los para curso de qualificação”, diz Suelen.
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