Segundo ranking, Curitiba é a melhor capital do país para se viver

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Da Redação

Desde a primeira edição do IDGM, em 2009, Curitiba pulou sete posições; no último ano havia ficado em segundo lugar entre as capitais. (Foto: Daniel Castellano/SMCS)

De acordo com o Índice Desafios da Gestão Municipal (IDGM), divulgado nesta terça-feira (9), Curitiba é a melhor capital para se viver no país. A pesquisa foi divulgada pela revista Exame. O índice, elaborado pela consultoria Macroplan, leva em consideração 15 indicadores nas áreas de educação, saúde, segurança e saneamento básico das 100 maiores cidades brasileiras.

Curitiba obteve índice 0,733 e foi seguida, entre as capitais, por Vitória (ES), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC). Desde a primeira edição do IDGM, em 2009, a capital paranaense pulou sete posições; no último ano havia ficado em segundo lugar entre as capitais. O ranking de 2021 tem como base os dados de 2019.

Destaques

Na área de saúde, Curitiba se destacou com o registro da taxa de mortalidade de 6,5 por mil nascidos vivos em 2019, com uma redução de 27% em uma década. O levantamento ainda mostra os 90,9% de bebês cujas mães fizeram sete ou mais consultas pré-natal na cidade, média maior que as demais cidades pesquisadas.

Já na área de saneamento, Curitiba se destaca no IDGM com o amplo alcance dos serviços de coleta de resíduos domiciliares, abastecimento de água e atendimento de esgoto – tópicos em que capital paranaense teve a melhor avaliação entre todos os municípios.

De acordo com Adriana Fontes, economista sênior da Macroplan e coordenadora do levantamento, a sustentabilidade ganhou força e passou a ser um aspecto importante para os investimentos nos municípios.

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No setor de educação, o levantamento aponta que Curitiba alcançou 6,5 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Ensino Fundamental I e 5,0 pontos no Ensino Fundamental II da rede pública, nota maior que a média dos 100 maiores municípios. O atendimento de crianças de 0 a 3 anos matriculadas é também maior do que a média, mostra o estudo.

Em segurança, o estudo aponta a redução de 42 para 16,5 homicídios por 100 mil habitantes, entre 2009 e 2019, ano em que a cidade teve uma taxa menor que a média no país.

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