Da Redação
A securitização foi o tema de um seminário realizado nesta quarta-feira (24), no Hotel Pestana, em parceria com a Finanblue do Brasil – Consultoria, Sistemas e Serviços para empresas de Crédito e Fomento Comercial. O evento teve como objetivo mostrar ao mercado os benefícios desse mecanismo de aquisição de direitos creditórios. A securitização é o processo de captação de recursos para financiar empreendimentos e projetos por meio da venda de títulos a investidores.
“Essa é uma nova possibilidade que as empresas de fomento têm. Nesses anos todos buscamos nos atualizar, trabalhando com uma política de modernidade que acompanha a evolução do mercado”, afirma o presidente da ANFAC (Associação Nacional de Fomento Comercial), Luiz Lemos Leite, que deu palestra no seminário. Para ele, o seminário mostrou aos participantes uma estrutura alternativa para a aquisição de recebíveis, sobretudo com relação ao quadro tributário fiscal vantajoso, por não haver a incidência de IOF, o que também permite uma melhor alavancagem por meio da emissão de debêntures.
Para Luiz Lemos Leite, quem paga IOF no Brasil é a empresa do cliente, o que onera o pequeno empresário, que é o grande suporte da economia, segundo ele. “Hoje, o país tem 14 milhões de micro e pequenas empresas, sem levar em conta os microempreendedores, que são quatro milhões. Temos um vasto mercado de 18 milhões de pequenas empresas, que sustentam a economia. Portanto, 90% do PIB dependem do movimento desse mercado”, constata o presidente da ANFAC.
Ele se mostra otimista com a recuperação econômica do país. “A economia retomou seu ritmo. É preciso colocar nos trilhos os esforços que todos estão fazendo para que o Brasil volte a funcionar a pleno vapor”, completa.
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Participaram do seminário os especialistas Jurandyr Souza, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Paraná, Claudiomar Damasceno, economista e diretor da Finanblue do Brasil, Johnny Vivan, executivo da Finanblue, José Manuel Barbosa, diretor da Finanblue e conselheiro de empresas pelo IBGC, e José Luís Dias da Silva, consultor jurídico da ANFAC, e a advogada e professora Uinie Caminha.
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