Prejudicado pela pandemia, setor de bares e casas noturnas prepara protesto em Curitiba e no interior

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Da Redação

Impacto da pandemia já encerrou as atividades de 75% das casas noturnas e 40% dos bares de Curitiba nos últimos 11 meses. (Foto: Daniel Castellano/SMCS)

O grande impacto econômico trazido pela pandemia já encerrou definitivamente as atividades de 75% das casas noturnas e 40% dos bares de Curitiba nos últimos 11 meses, de acordo com a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar/SindiAbrabar). Por isso, para o próximo dia 24 de fevereiro, as entidades representativas dos setores de gastronomia, entretenimento e eventos estão preparando protestos simultâneos em todas as regiões do Paraná, contra as medidas restritivas impostas pelas prefeituras e estado.

Segundo o vice-presidente da Abrabar/SindiAbrabar, Gustavo Grassi, esses estabelecimentos prejudicados não tem a menor chance de retomarem o funcionamento. “O setor esta agonizando”, completa. De acordo com as medidas, podem funcionar apenas aqueles estabelecimentos que tem autorização para atuar também como restaurante e lanchonete. “E ainda assim respeitando limites de horários e quantidade de clientes, além de outras regras anti-Covid”, ressalta.

Protesto

Como uma forma de pedir socorro às autoridades públicas e encontrar alternativas à essa situação, várias associações do setor vão se reunir em protesto no dia 24 de fevereiro nas principais cidades do Paraná. Além da Abrabar, a convocação para o ato está sendo feita pelos presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel-PR), Nelson Goulart, e por José Petri, do Sindicato dos Empregados do Comércio Hoteleiro, Gastronomia e Similares de Curitiba e Região Metropolitana.

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Uma das reivindicações dos estabelecimentos é a extensão do horário de funcionamento por mais uma hora. “Por que fechar às 22h? Por que não às 23h ou 00h? Ninguém paga conta trabalhando quatro horas. Isso não vai fazer com que o vírus se espalhe mais.
O grande movimento dos bares e restaurantes é à noite. Falta um pouco de coerência do poder público”, afirma Grassi.

Outra reclamação é a forma como está sendo feita a fiscalização pois muitos fiscais atuam de forma arbitrária e estão multando estabelecimentos que seguem as normas previstas nos decretos. Grassi concorda que muitos comércios infringem a lei e, consequentemente, atrapalham toda categoria. “Quem não respeita os decretos atrapalha e chama a atenção da fiscalização, comprometendo todo o setor. Os bons acabam pagando pelos maus”, finaliza.

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