Talk show com arquitetos vai debater os desafios do pós-pandemia e como as mudanças no trabalho influenciam os fornecedores

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Da Redação

Talk show com arquitetos vai debater os desafios do pós-pandemia e como as mudanças no trabalho influenciam os fornecedores
O Talk show será na loja Tombini Mobiliário Corporativo, na Avenida Getulio Vargas, 1415, no Rebouças, a parir das 19 horas. (Foto: Divulgação)

Com um notebook, um smartphone e uma boa conexão de internet é possível trabalhar em qualquer lugar, diz o senso comum, numa percepção coletiva amplificada pela pandemia da Covid-19, que estimulou o trabalho remoto. Mas será assim mesmo? Estudos sobre o novo modo de trabalhar mostram que isso pode ser uma meia verdade. Nem todos os lugares – em casa ou no escritório – reúnem boas condições de conforto e ergonomia, estimulam a conexão e a criatividade, ou atendem às novas exigências dos profissionais, cada vez mais interessados em flexibilidade.

Esse é um dos aspectos que serão abordados em um talk show com quatro renomados profissionais de arquitetura nesta quarta-feira (14), na loja Tombini Mobiliário Corporativo em Curitiba. O debate será conduzido pelo jornalista Reinaldo Bessa, diretor deste portal, e transmitido pelo instagram @reinaldobessa_e @tombinimoveis. Os debatedores serão os arquitetos Luize Andreazza Bussi, da Luize Bussi Interiores + Corporativo, Alexandre Kenji, da Numa Arquitetura, Carolina Cimadon, da CM2 Arquitetura, e Renata Pisani, da RP Arquitetura.

Ambientes para reter talentos

“Com as mudanças na maneira de trabalhar, várias questões têm surgido: como os arquitetos, especificadores de espaços corporativos, vêem o mercado regional? Quais têm sido os seus maiores desafios ao projetar esta nova maneira de ocupar os espaços? Como as empresas fornecedoras de soluções corporativas podem ou devem se preparar?”, questiona Rafaela Tombini, diretora da loja, que vai receber cerca de 30 convidados para o debate. Com 35 anos de mercado, a Tombini tem lojas também em Londrina e Maringá.

A maneira como as pessoas trabalham mudou muito com o avanço da tecnologia no ambiente profissional e na vida pessoal, duas instâncias que passaram a se confundir no home office, intensificado com a pandemia. “Já antes da pandemia, as grandes empresas vinham modificando os seus escritórios, apostando em layouts que estimulam novas formas de interação e colaboração entre funcionários, que retenham talentos e contribuam para a criatividade. Vinha crescendo a ideia de que o sucesso de uma empresa tem de ser o sucesso coletivo e não o sucesso individual”, observa Claudio Valério, especialista em design para o trabalho e consultor da Tombini.

Com o impacto da pandemia e a adoção de expedientes que somam trabalho remoto com o presencial, as mudanças foram aceleradas. Uma pesquisa da consultoria KPMG com 361 companhias no Brasil, de setores como varejo, energia e tecnologia, indica que 38% reduziram o tamanho do ambiente de produção durante o confinamento e pretendem mantê-lo mesmo após a vacinação em massa e 14% passaram por redução nas lajes, mas esperam retomar as metragens anteriores à pandemia.

Para a maioria dos gestores, a mudança é mais relevante na forma como as áreas são usadas do que na quantidade de pavimentos que deixam de ser ocupados pelas organizações. Ocorre que as pessoas não querem voltar para a rotina anterior, de ir cinco dias por semana ao escritório, e querem flexibilidade. Quando não encontram, partem atrás de oportunidades.

A PepsiCo Brasil concluiu recentemente uma reforma em seu escritório no bairro paulistano Vila Olímpia em uma área de 4,2 mil metros quadrados. De dez andares ocupados anteriormente, com capacidade para 1,2 mil pessoas, a companhia oferece hoje pouco mais de 600 postos de trabalho. “Exemplos como esse se multiplicam e precisamos entender como esse comportamento vai impactar no nosso setor de arquitetura corporativa no curto e no médio prazo. Temos uma longa cadeia que começa na indústria de móveis, pisos, divisórias, entre outros, envolve projetos de arquitetura e o varejo. Precisamos nos antecipar às tendências para atender o novo mercado”, acrescenta Rafaela Tombini.

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