Taxa de transmissão e casos ativos de Covid-19 desaceleram em Curitiba

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp

Da Redação

Nesta terça-feira, foram 4.008 casos ativos, 50% menos do verificado em 26 de julho, dia com a maior incidência desde o início da pandemia em Curitiba, em março. (Foto: Divulgação/Giuliano Gomes/PR PRESS)

Passado um mês do pico, o número de casos ativos do novo coronavírus em Curitiba caiu pela metade, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde nesta quarta-feira (26). Outro indicador que mostra a desaceleração da pandemia na cidade é a queda na taxa de transmissão do vírus, que oscilou para 0.76, o menor índice desde maio, quando o contágio começou a acelerar na capital. Isto significa que cada grupo de 100 pessoas contaminadas transmite o vírus para outras 76 pessoas.

Nesta terça-feira, foram 4.008 casos ativos, 50% menos do verificado em 26 de julho, dia com a maior incidência desde o início da pandemia em Curitiba, em março. O número de casos ativos é o total de confirmados excluídos os recuperados e os óbitos. O resultado significa quantas pessoas podem transmitir o vírus caso não fiquem em isolamento. “É um indicador importante para saber se a pandemia está ganhando ou perdendo força”, diz a médica infectologista do Centro de Epidemiologia da SMS de Curitiba, Marion Burger.

Taxa de contágio abaixo de 1.0

Outro índice acompanhado diariamente pela secretaria é a taxa de transmissão. Trata-se do potencial de contágio de uma pessoa contaminada para outra. Hoje, essa taxa é de 0.76, a mais baixa desde o pico desse indicador, verificado na semana entre 13 e 18 de junho, quando ficou em 1.65. Quanto mais baixo o indicador, menos potencial de transmissão e vice-versa. “Se a taxa estiver acima de 1.0 a pandemia está em aceleração. Abaixo disso a tendência é de queda ou estabilidade no contágio”, explica Diego Spinoza dos Santos, responsável pelo cálculo da replicação do vírus na Secretaria Municipal da Saúde.

LEIA TAMBÉM:


Outro exemplo dessa taxa de contágio pode ser aplicado entre os casos ativos. Se as 4.008 pessoas que sabem que têm Covid-19 não cumprirem o isolamento elas poderão contaminar, hoje, outras 3.950 pessoas. Se a taxa fosse 1.0, elas transmitiriam para outras 4.008. Se fosse 2.0, para 8.016 e assim por diante.

Com mestrado em epidemiologia, Spinoza explica que usa o modelo do Imperial College London, referência em acompanhamentos de pandemia, para calcular diariamente a taxa de transmissão em Curitiba. Pela taxa de contágio, a pandemia começou a acelerar na cidade no início de maio e atingiu o ápice em meados de junho. Permaneceu nesse platô até a última semana de julho, quando começou a oscilar para baixo. Em 7 de agosto a taxa caiu para 1.0, iniciando a desaceleração.

Siga-nos no Instagram para ficar sempre por dentro das notícias:

Veja Também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.