O Grupo Medless, empresa curitibana que fabrica implantes hormonais, cresceu 30% no último ano. Os implantes subcutâneos produzidos para o público feminino ajudam no tratamento de endometriose e reposição hormonal.
Idealizada pelo ginecologista e obstetra Rodrigo Berger, a Medless (que significa menos medicamentos, em inglês) desenvolve pesquisas e tratamentos de saúde para mais de 15 patologias e doenças femininas. No Brasil estima-se que 7 milhões de mulheres tenham endometriose. Cerca de 18 mil pacientes do país e do exterior já utilizam as soluções da companhia curitibana para tratamentos de saúde.
Os implantes hormonais não absorviveis são mini tubos cilíndricos de silicone implantados debaixo da pele – com o auxílio de um instrumento também criado pela empresa – e permanecem ali, por até 12 meses, liberando pequenas quantidades do fármaco, prescrito anteriormente pelo médico da paciente.
“Como a dose é menor, feita de acordo com a necessidade individual de cada paciente e a liberação das substâncias acontece diretamente na corrente sanguínea, evita-se problemas no sistema digestivo, hepático e demais efeitos colaterais”, explica Rodrigo Berger.
O tratamento é indicado às mulheres que sentem dores abdominais, tenham doenças crônicas como a endometriose, a síndrome do ovário policístico, sintomas exacerbados da TPM ou que precisem repor hormônios na menopausa.
“Em 2023, novos produtos serão lançados para trazer mais qualidade de vida ao público feminino, abrangendo desde as adolescentes até as mulheres da terceira idade”, explica a co-fundadora e CEO, Nádia Dietrich.
Rodrigo Berger salienta que “o procedimento não é indicado puramente às questões estéticas e que a colocação, o acompanhamento e a retirada do implante devem ser feitos somente por especialistas capacitados”.