Na última semana, foram divulgadas informações na mídia sobre o fechamento de lojas da Tok&Stok, empresa de móveis e acessórios para a casa que tem filiais em diversos estados do país. Muitas das lojas da marca estão com promoções nos produtos em várias cidades brasileiras, indicando que estariam zerando estoques para o fechamento.
Segundo matéria recente do site InfoMoney, a empresa passa por uma reformulação administrativa, com demissão de diretores e o retorno de Ghislaine Dubrule à direção executiva – ela é fundadora da Tok&Stok ao lado de Regis Dubrule.
A Tok&Stok tem dívidas estimadas em R$ 600 milhões e passa também por um processo de reestruturação financeira – em fevereiro, contratou a consultoria Alvarez & Marsal para trabalhar no reperfilamento do passivo. Ainda existiriam conversas para uma fusão com a Mobly, segundo já divulgou esta última, mas não houve outras informações sobre a transação.
O InfoMoney informa que existe a previsão para o fechamento de 17 lojas em capitais como Fortaleza, Teresina, Recife, Natal, Vitória, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília – a empresa já havia confirmado ao site Bloomberg o encerramento de atividades de duas unidades, uma em Porto Alegre e outra em Fortaleza.
Nesse cenário, não foi levantada a possibilidade de fechamento das lojas Tok&Stok no Paraná – três em Curitiba, localizadas no bairro Bigorrilho e nos shoppings Pátio Batel e Jockey Plaza; e uma em Londrina.
“Os últimos meses foram marcados por importantes decisões e intensas mudanças no negócio, com o objetivo de tornar a Tok&Stok ainda mais eficiente e preparada para o cenário macroeconômico atual e desafios futuros. Como reflexo dessas decisões e de forma estratégica, o nosso comitê executivo foi reestruturado”, escreveu a Tok&Stok em comunicado enviado aos seus funcionários.
A empresa tem como seus principais acionistas os fundos internacionais geridos pela Carlyle via SPX Capital e a família Dubrule.
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