Mais um vídeo-desabafo contra o decreto da prefeitura de Curitiba viraliza

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Da Redação

Elisa Ruppenthal
A empresária Elisa Ruppenthal usou as redes sociais para relatar seu drama. O vídeo viralizou e teve mais de 40 mil visualizações e cerca de 930 compartilhamentos. (Foto: Reprodução vídeo)

Está se tornando comum: diante da impossibilidade de trabalhar e com a fiscalização apertando o cerco, empresários – no caso, empresárias – de Curitiba estão postando desabafos contundentes nas redes sociais criticando a postura da prefeitura e do governo do estado pela forma como tratam comerciantes. Primeiro foi a chefe de cozinha Gabriela Quintana, dona de um dos mais famosos restaurantes da cidade, na semana passada. Nesta, foi Julianne Roman Stier, dona de duas lojas em um shopping local.

E nesta quarta-feira (08), outra empresária, Elisa Ruppenthal, usou as redes sociais para relatar seu drama. O vídeo viralizou e teve mais de 40 mil visualizações e cerca de 930 compartilhamentos.

Proprietária de três lojas de calçados na região de Santa Felicidade há mais de 20 anos, ela diz que por volta das 11 horas recebeu a visita de dois fiscais da prefeitura acompanhados de três guardas municipais em uma de suas lojas, que no momento estava fechada. Elisa relata que estava sozinha no interior da loja quando a equipe bateu na porta. Eles a questionaram sobre os avisos colados do lado de fora com o telefone para contato e informaram que deveriam ser retirados porque ela não estava autorizada a trabalhar de nenhuma forma.

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A empresária perguntou aos fiscais se não poderia vender pela internet e enviar os produtos pelos Correios, ao que eles responderam que sim desde que ela tivesse alvará para essa modalidade de venda. Ao confirmar que o possui, os fiscais o solicitaram, mas Elisa disse que o documento foi expedido em 2000 e que não o tinha em mãos. Os fiscais responderam que neste caso ela não poderia realizar este tipo de venda.

Elisa também perguntou se poderia manter a vitrine da loja aberta e ouviu como resposta que não porque “assim, estaria instigando as pessoas a comprar”. Eles a alertaram que as vitrines têm que permanecer fechadas sob risco de multa, o que não ocorreu porque ela acatou as ordens. A empresária encerra o vídeo dirigindo-se ao prefeito Rafael Greca, ao governador Ratinho Jr. e aos vereadores da capital aos quais pergunta: “Qual de vocês vai nos defender neste momento?”. De 12 funcionários, hoje ela diz possuir a metade e acha que logo não terá nenhum. “Que tipo de democracia estamos vivendo? Ou será que já estamos numa ditadura e esqueceram de me avisar?”, afirmou com a voz embargada.

Greca responde

O prefeito Rafael Greca respondeu à empresária na página da própria loja no Facebook. “Fui indagar a fiscalização. A senhora estava com a loja aberta, a vitrine exposta e estava atendendo dentro da loja. A senhora alegou ter e-commerce e foi orientada pela equipe a manter a loja fechada, e vender só por e-commerce. Não foi sequer notificada. Contrariar Decreto Sanitário do Governador do Estado chama fiscalização. Guarde sua revolta contra o vírus que mata. Está pesado, mas #VaiPassar. Mais rápido se mais gente cooperar”. Assista ao vídeo.

(Vídeo: Reprodução Facebook)

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4 comentários em “Mais um vídeo-desabafo contra o decreto da prefeitura de Curitiba viraliza”

  1. Avatar

    Eu não… Há uma dupla versão dos fatos… A mulher (dona) dentro da loja… Fechada e ela dentro… Se ela só vendesse e-commerce ela nem precisava estar lá… Assim, há que se apurar as consultas, tanto dela (que pode estar mentindo pra se fazer de vítima), quanto dos fiscais (que podem ter abusado de suas competências)… Apuração, já!

    1. Avatar

      E como ela iria despachar as mercadorias se as mesmas se encontram dentro do estabelecimento? Se ela achasse que estava fazendo algo errado, faria ocultamente e não pondo os telefones na vitrine…

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