Zoológico de Curitiba recebe Rajar; tigre era usado como entretenimento em casa noturna da cidade

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Monique Benoski

O tigre Rajar, resgatado pelo Ibama, foi destinado ao Zoológico de Curitiba. (Foto: Hully Paiva/SMCS)

O tigre que era usado como entretenimento em uma casa noturna no Centro de Curitiba foi resgatado e ganhou uma nova casa, o Zoológico. Desde que foi apreendido em 2018, o animal vivia em uma chácara na região metropolitana, em Piraquara, na qual o dono ficou responsável pelo felino. Na manhã da última quinta-feira (28), o animal chegou à unidade de conservação do Alto Boqueirão para passar por avaliações de saúde. E na sexta-feira (29), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) o destinou ao Zoológico de Curitiba.

De acordo com a Prefeitura de Curitiba, ainda em 2018, denúncias e imagens vazadas na internet fizeram com que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o Ibama e o Ministério Público tomassem providências em relação ao estabelecimento e aos responsáveis pelos animais – além do tigre, uma serpente também era atração. O município multou o bar em R$ 200 mil.

Segundo o diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna, Edson Evaristo, depois desse episódio, ele demonstrou ao Ibama que o Zoo de Curitiba tinha condições para receber o tigre. “Fomos escolhidos para a guarda do animal em razão da experiência na manutenção de fauna e por termos condições de alojá-lo adequadamente”, completou. O recolhimento, feito pelo Ibama e pela Força Verde da Polícia Militar do Paraná, só foi possível na última semana com uma decisão liminar da 11ª Vara Federal de Curitiba. 

Além do tigre, foram destinados ao Zoológico uma arara-canindé e um papagaio-verdadeiro que também estavam na casa do responsável, na Região Metropolitana.

Estrutura e equipe preparadas

Rajar deverá ocupar o espaço deixado por Tom, o tigre idoso do Zoo de Curitiba, que faleceu recentemente. (Foto: Hully Paiva/SMCS)

O Zoológico de Curitiba possui estrutura física e equipe preparada em situações como essa, por isso, a instituição já foi anteriormente escolhida por órgãos ambientais para abrigar outros animais órfãos e sem condições de voltar para a natureza, como três cachorros-do-mato (Faísca, Fumaça e Fuligem) e uma mono-carvoeiro (Monaliza).

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O novo tigre se chama Rajar, vive há anos em cativeiro e não tem condições de devolução à natureza, portanto, ele deverá ocupar o espaço deixado por Tom, o tigre idoso do Zoo de Curitiba, que faleceu recentemente. Além de todos os cuidados da equipe, ele terá à sua disposição plataformas e troncos de árvores em um espaço de quase 900m² e uma piscina para se refrescar e se exercitar.

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