Monark defende a criação de partido nazista no Brasil e gera revolta na internet
O nome de Monark voltou a circular nas redes sociais após ele defender a criação de um partido nazista no Brasil. O comentário do apresentador do podcast ‘Flow’ surgiu durante entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB).
“A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião […] Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”,
disse Monark.
A deputada Tabata rebateu a fala do podcaster e afirmou que o nazismo coloca a população judaica em risco.
“A liberdade de expressão termina onde a sua expressão coloca em risco coloca a vida do outro. O nazismo é contra a população judaica e isso coloca uma população inteira em risco”,
disse a parlamentar.
Enquanto Monark defendia a criação de um partido nazista no país, o deputado Kim Kataguiri disse durante a entrevista que foi errado a Alemanha criminalizar o nazismo.
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O podcaster já teve falas racistas e abordou outros temas polêmicos, e seu nome vive circulando nas redes sociais com críticas aos seus pensamentos. No ano passado, Monark perdeu o patrocínio do Food após fazer uma declaração racista.
A fala do apresentador causou revolta nas redes sociais. Veja:
“Deveria existir um partido Nazista legalizado no Brasil”
— Levi Kaique Ferreira (@LeviKaique) February 8, 2022
“Se o cara for anti-judeu ele tem direito de ser Anti-judeu”
Eu tinha achado que ele tinha superado todos os limites no último papo de racismo, mas ele conseguiu se superar de um jeito… pic.twitter.com/h9Tf7g8TYg
A empresa Puma havia realizado uma parceria no ano passado com o Monark e usou o Twitter para afirmar que não tem mais nenhum tipo de vinculo com o podcaster.
No Brasil é crime realizar qualquer tipo de divulgação ao nazismo. A pena pode variar entre um a três anos de prisão e multa.