Projeto de doação de marmitas em SC é acusado de golpe na internet; entenda

Publicado em 26 set 2022, às 17h16.

Um projeto de entrega de marmitas para moradores em situação de rua em Blumenau, em Santa Catarina, está sendo acusado de aplicar golpes nos doadores. O perfil  “Alimentando Necessidades” foi analisado por um grupo de pesquisa autônomo que publicou um guia explicando os motivos para desconfiar do projeto.

O projeto começou a ganhar visibilidade após as duas criadoras compartilharem mensagens em que os supostos doadores oferecem carne estragada, e em outra mensagem um suposto doador pede fotos de cunho sexual em troca da doação. 

De acordo com os internautas, o perfil de uma das supostas donas do projeto é um fake. A situação gerou revolta e muitos memes na internet.

Um internauta publicou as contradições que o perfil e as donas apresentam, entre as acusações ele diz que existe a possibilidade de uma das jovens, identificada como Taynara não existir. Na investigação feita pelo internauta, ele mostra que o perfil criado em outubro de 2021 não traz informações pessoais da jovem e atua apenas como divulgador do projeto. Além disso, diz que a foto do perfil de Taynara no Twitter era de outra pessoa, chamada Larissa, usada no Pinterest.

Outro fato apontado pelos internautas, é de que Taynara não é encontrada em nenhuma outra rede social. Com a pressão dos usuários das redes sociais, as donas do projeto decidiram gravar um vídeo para provar que existem. Mas o vídeo postado por Taynara levantou diversas suspeitas pela quantidade de filtro usada. O vídeo inclusive foi apagado da página. Já o vídeo de Eduarda permanece no perfil.

A mídia local disse que tentou contatdo com as jovens, mas que não obteve sucesso. O caso agora está repercutindo cada vez mais nas redes sociais com a #MarmitaGate.

Em contato com a assessoria da Polícia Militar de Santa Catarina, foi informado ao RIC Mais que A PMSC até o momento não recebeu nenhuma denúncia sobre o assunto.

O RIC Mais também entrou em contato com a Polícia Civil de Santa Catarina e aguarda retorno. A equipe também tenta contato com as proprietárias do projeto para esclarecimento dos fatos.

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