Após conclusão do inquérito, MP assume investigação de morte de guarda em Foz

Publicado em 18 jul 2022, às 13h50. Atualizado às 13h51.

O Ministério Público assumiu a investigação do caso da morte do guarda municipal, Marcelo Arruda, no sábado (9) em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. O crime aconteceu na comemoração do aniversário de 50 anos de Marcelo em uma associação na cidade da fronteira. Um agente penitenciário federal, também foi ferido e está internado.

As investigações são responsabilidade conjunta do promotor de Justiça com atribuição natural para a matéria, em exercício na 13ª Promotoria de Justiça de Foz do Iguaçu (apuração de crimes dolosos contra a vida) e do promotor de Justiça designado pela Procuradoria-Geral de Justiça para o caso (conforme Resolução 4887), coordenador do Núcleo de Foz do Iguaçu do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

O inquérito policial, foi encerrado na sexta-feira (15).

Investigação

A Polícia Civil do Paraná descartou motivação política na morte do guarda municipal Marcelo Aloízio de Arruda, causada pelo agente penitenciário Jorge Guaranho. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (15) pela delegada-chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Camila Cecconello, em entrevista coletiva.

“Não temos a alegação da subjetividade desse autor. Então, é difícil nós falarmos de um crime de ódio, que ele matou pelo fato da vítima ser petista. Segundo os depoimentos, que é o que nós temos nos autos, ele [o suspeito] voltou porque se sentiu ofendido com a escalada, o acirramento da discussão entre os dois”,

afirmou a delegada.

Segundo a polícia, o agente penitenciário foi indiciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e perigo comum. Durante as investigações, foram ouvidas 17 pessoas, entre testemunhas que estavam no local dos fatos e familiares do guarda municipal e do policial penal federal. A polícia também analisou imagens de câmeras.

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