Assassino de agente penitenciário Thiago Borges é condenado a 153 anos de prisão
Depois de três dias, o julgamento dos assassinos do agente penitenciário Thiago Borges, de 33 anos, terminou na tarde desta sexta-feira (26) em Londrina, no Norte do Paraná. Dos seis réus, cinco foram condenados e um absolvido. Welber da Silva da Conceição teve a maior pena; foi condenado a 153 anos, 7 meses e 20 dias de reclusão.
Ele foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado contra agente de segurança pública, participação em organização criminosa e oito homicídios tentados.
Já os acusados Édimo André Silva, Hernandes Cabral Santos, João Carlos Fernandes e Uiverspon Zornitta foram condenados, cada um, a 8 anos, 1 mês e 6 dias pelo crime de participação em organização criminosa.
Já o réu Higor Salles foi absolvido. Os jurados entenderam que não havia nada que o incriminasse, com relação ao atentado ao Setor de Operações Especiais (Soe) de Londrina.
Para a realização do júri, a Polícia Militar (PM), esteve presente em pontos estratégicos da cidade para garantir a segurança da população. Além de viaturas, um helicóptero também foi usado para fazer a escolta dos acusados até o tribunal. O júri tinha iniciado na manhã de quarta-feira (24).
Relembre o caso
O agente penitenciário Thiago Borges, de 33 anos, foi assassinato enquanto saia da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no dia 20 de dezembro de 2016. Ele integrava o Setor de Operações Especiais (SOE) e estava acompanhado de mais oito agentes. Além da morte de Thiago, outras três pessoas ficaram feridas.
Eles estavam em dois carros, quando criminosos fizeram uma emboscada, cercaram os veículos e deram tiros de fuzil contra os agentes.
Os acusados responderam, neste júri, por homicídio e tentativa de homicídio, com o agravante de terem arquitetado uma emboscada contra agentes penitenciários.