Ex-namorado é condenado a 20 anos de prisão pela morte de técnica de enfermagem
A Justiça de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), condenou na quinta-feira (16) Pedro Henrique Souza de Oliveira a 20 anos e nove meses de prisão pela morte da ex-namorada Letícia Stefani Inácio Raimundo. O crime aconteceu em outubro de 2021.
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O júri demorou aproximadamente 12 horas. Oliveira foi condenado a prisão em regime fechado. Os dois se relacionaram por aproximadamente cinco meses e estavam separados na época do crime.
Letícia era técnica de enfermagem e foi encontrada morta embaixo da escada que dava acesso ao apartamento da família. Testemunhas relataram que Pedro Henrique foi até a residência da ex-namorada após ver uma foto dela abraçada com um homem nas redes sociais. Ele se aproveitou do momento que uma moradora saiu de carro para entrar sem autorização no condomínio.
O crime
Letícia Stefani, a técnica de enfermagem que trabalhava no Hospital Cajuru, em Curitiba, saiu de casa para uma choperia com os amigos na noite de sexta-feira (1º), no bairro Uberaba. Depois, foi para a casa de um dos colegas, no bairro Cajuru, onde ficou até às 6h28, e chamou um carro de aplicativo para voltar para o prédio onde morava com os pais, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Às 6h30 de sábado (2), mandou uma mensagem para a mãe avisando que estava indo para casa. Ela iria para um casamento com a família no sábado.
As horas passaram e, por volta das 10h30, a mãe desesperada começou a enviar mensagens para Letícia perguntando onde ela estava. Sem resposta, uma busca foi iniciada para encontrar a jovem. Somente na tarde de domingo (3), o corpo da vítima foi localizado, muito mais perto do que se esperava: Letícia estava morta embaixo da escadaria que dava acesso ao apartamento da família, dentro do prédio onde morava. A jovem tinha marcas de espancamento e um cordão – semelhante a um cadarço – no pescoço. O corpo foi encontrado por um vizinho.
Segundo os pais da jovem, Letícia e Pedro Henrique viveram um relacionamento curto, de apenas cinco meses, e que chegou ao fim quando ela descobriu que o rapaz estava usando o celular para rastrear sua localização e monitorar suas redes sociais. Inconformado com o término, ele passou a perseguir a ex-namorada.