O presidente da Argentina saiu vitorioso das eleições legislativas do último domingo (26). O partido do mandatário, La Liberdad Avanza (LLA), conquistou mais de 40% dos votos, o que lhe garantiu 64 das 127 cadeiras que estavam em disputa na Câmara dos Deputados.

Presidente dos EUA, Donald Trump, recebe o presidente da Argentina, Javier Milei, na Casa Branca em Washington 14 de outubro de 2025
Falando a repórteres durante uma viagem à Ásia, Trump saudou o que ele chamou de uma “grande vitória” inesperada e disse que foi “um grande” acontecimento. (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

Quando o assunto é o Senado, o partido de Milei conquistou 13 das 24 cadeiras disputadas. Em contrapartida, o Força Pátria, maior partido de oposição, ficou com apenas 31 cadeiras na Câmara e 6 no Senado. Quando somados os aliados, o peronismo terá 44 mandatos na Câmara e 7 no Senado.

Apoio de Trump na vitória de Milei nas eleições

A virada eleitoral para Milei aconteceu com o apoio de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. Nas últimas semanas o norte-americano fez um acordo de swap cambial (espécie de contrato financeiro de troca de moedas entre os países) de US$ 20 bilhões, além de um montante igual para investimento em dívida, o que totalizou US$ 40 bilhões no caixa argentino.

O auxílio financeiro de Trump chegou em um momento de crise do governo de Javier Milei, que tem sido alvo de acusações de corrupção e resultados negativos no Congresso Nacional. Além disso, no cenário econômico o ultraliberal também vinha tendo reveses, como a desvalorização acentuada do peso argentino, além do despencar dos títulos públicos e das ações das empresas.

Durante entrevista nesta segunda-feira (27), Trump declarou que Milei teve “muita ajuda” dos Estados Unidos e classificou o resultado do pleito eleitoral como “grande vitória”.

“Ele teve muita ajuda de nossa parte. Eu lhe dei um endosso muito forte”, disse Trump.

O presidente dos EUA também disse estar se concentrando “muito na América do Sul”. A fala aconteceu um dia após a reunião com o presidente Lula (PT), em que os chefes de estado negociaram caminhos para o fim do tarifaço contra o Brasil.

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Erick Mota posando para foto
Erick Mota

Editor-chefe

Jornalista há mais de 10 anos, atuou como repórter de rede em Brasília, onde se especializou em jornalismo político. Participou de coberturas no STF, Congresso Nacional e Assembleias Legislativas. Também cobriu o caso Lázaro Barbosa e morte da cantora Marília Mendonça. Produziu documentários e reportagens especiais por todo Brasil. Possui uma paixão especial em fotografia e jornalismo cultural. Apresentou programas de TV e podcasts durante toda a carreira.

Jornalista há mais de 10 anos, atuou como repórter de rede em Brasília, onde se especializou em jornalismo político. Participou de coberturas no STF, Congresso Nacional e Assembleias Legislativas. Também cobriu o caso Lázaro Barbosa e morte da cantora Marília Mendonça. Produziu documentários e reportagens especiais por todo Brasil. Possui uma paixão especial em fotografia e jornalismo cultural. Apresentou programas de TV e podcasts durante toda a carreira.