Carmine Parlato, de 56 anos, era o operador da cabine do teleférico que despencou no Monte Faito, no sul da Itália, nesta quinta-feira (17). Ele morreu na queda do teleférico e deixou a esposa e um filho de 22 anos, que teria recebido a notícia da tragédia por meio da imprensa. A família, abalada, optou por não dar entrevistas.

Nas redes sociais, amigos e familiares prestaram homenagens comoventes ao trabalhador, lembrado por seu carinho, dedicação e paixão pelo trabalho.
“Um homem adorável, bom e um grande trabalhador”, escreveu uma pessoa. “Fazia seu trabalho com paixão e dedicação”, comentou outra.
Carmine costumava publicar imagens do trabalho como operador do teleférico, uma rotina que, segundo relatos, exercia com orgulho.
Além de Carmine, outras três pessoas morreram no acidente: os turistas britânicos Graeme Derek Winn e Margaret Elaine Winn, e o israelense Janan Suliman. Uma quinta vítima, familiar do turista israelense, foi socorrida em estado grave e levada ao hospital.
Rompimento de cabo provocou queda de teleférico; autoridades investigam o caso
Segundo as autoridades locais, o acidente foi causado pelo rompimento do cabo do teleférico, cuja cabine despencou. O motivo do rompimento ainda é desconhecido, e uma perícia será feita para esclarecer o que aconteceu. A cabine havia passado por fiscalizações recentes.
O presidente da empresa de transporte público EAV, responsável pelo teleférico, Umberto De Gregorio, classificou o acidente como uma “tragédia inimaginável” em publicação nas redes sociais.
“Estamos próximos da comunidade de Castellammare e das famílias das vítimas, e faremos isso de todas as maneiras. É incrível que essa tragédia tenha acontecido no serviço mais eficaz, eficiente e evocativo da EAV”, escreveu.
De Gregorio também afirmou à imprensa internacional que as condições climáticas — como vento e neblina — não foram responsáveis pela queda. Segundo os bombeiros, no entanto, o tempo ruim dificultou os trabalhos de resgate e remoção das vítimas.
Durante a operação de resgate, outras 16 pessoas que estavam em uma cabine próxima ficaram presas após o desligamento de energia e precisaram ser retiradas uma a uma pelos bombeiros, com o uso de cabos.
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