Uma situação vem causando calafrios no grupo ativista TideBreakers. Afinal, ele divulgou imagens de orcas e golfinhos “nadando sem rumo” em um aquário de um parque marinho abandonado na França. O local está desativado desde janeiro.

No total, 12 golfinhos e duas orcas seguem no Marineland Antibes, um parque nas proximidades da cidade de Cannes, famosa por seu festival de cinema. Os ambientalistas estão preocupados com a alimentação e higiene dos animais.
As autoridades francesas seguem com problemas para encontrar um local adequado para os cetáceos na Europa. Recentemente, rejeitaram uma oferta para transferi-los a um zoológico marinho no Japão.
Em um vídeo divulgado, Wikie, de 23 anos, e o seu filho Keijo, de 11, ‘nadam sem rumo’ no parque abandonado. Além disso, a piscina onde se encontram os golfinhos está repleta de algas.
Confundadora do TideBreakers, Marketa Schusterova denunciou a situação, de acordo com reportagem no jornal “Daily Star”.
“A situação no Marineland Antibes é uma emergência e precisa de atenção mundial. Estas são as duas últimas orcas em cativeiro na França e devem ser transferidas rapidamente. As orcas precisam ser removidas de condições perigosas que representam riscos significativos para sua saúde e segurança”.
O Marineland Antibes fechou as portas no início do ano, após o governo francês aprovar, em 2021, uma lei que proíbe shows com cetáceos, como orcas e golfinhos. No entanto, as autoridades vetaram uma transferência para o Japão e também para o Canadá, alegando que a viagem causaria prejuízos na saúde dos mamíferos.
Aquário espanhol veta transferência das orcas e golfinhos
A saída encontrada pelo governo francês foi a transferência para um aquário em Tenerife. No entanto, as autoridades espanholas descartaram a possibilidade.
“Estamos decepcionados com a falta de planejamento e a completa má gestão desta situação por parte do proprietário do parque, o Parque Reunidos, bem como das autoridades que permaneceram em silêncio no mês passado. Ambos nasceram em cativeiro, então a opção de reabilitação e soltura na natureza é simplesmente inviável. Depois de entreter o público por anos, ainda devemos proporcionar a eles um ambiente limpo e seguro para viverem o resto dos seus anos”, lamentou a especialista.