O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou um segundo ataque contra supostos cartéis de drogas venezuelanos. Segundo o anúncio feito nesta segunda-feira (15), os alvos eram membros de “cartéis de tráfico de drogas extraordinariamente violentos e narcoterroristas”. Três suspeitos morreram.

Presidente dos EUA, Donald Trump, no salão oval, em 05/09/2025
O primeiro ataque, feito em 2 de setembro, já havia deixado 11 mortos (Foto: REUTERS/Brian Snyder)

Trump disse em publicação na Truth Social que a ação aconteceu ainda durante a manhã e foi conduzida por militares estadunidenses em águas internacionais.

Em tom de ameaça, o presidente dos Estados Unidos afirmou que os suspeitos venezuelanos estariam levando drogas para os EUA e decretou: “Fiquem avisados – se você estiver transportando drogas que podem matar americanos, estamos caçando você!”. Segundo Trump, “esses cartéis representam uma ameaça à Segurança Nacional, à Política Externa e a interesses vitais dos EUA”.

O ditador que comanda a Venezuela, Nicolás Maduro, já afirmou em tom de ameaça aos EUA e ao presidente Trump, que “nenhum império tocará o solo sagrado da Venezuela”.

Segundo o mandatário, as atividades dessas organizações causaram consequências “devastadoras nas comunidades americanas por décadas, matando milhões de cidadãos” e acrescentou que isso “nunca mais” será tolerado.

O anúncio ocorre após um primeiro ataque no sul do Caribe, confirmado em 2 de setembro pelo secretário de Estado, Marco Rubio. Na ocasião, Rubio disse que a embarcação havia partido da Venezuela e era operada por uma organização narcoterrorista.

Pouco depois do primeiro ataque, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que “defenderá a soberania do país” e pediu a Trump que abra diálogo para evitar um conflito. O aumento das operações militares americanas no Caribe também levou Caracas a elevar o tom. Na semana passada, Nicolás Maduro anunciou a criação de 284 pontos de “frente de batalha” com tropas, policiais e milícias civis espalhados por todo o país. Segundo ele, a Venezuela está “pronta para uma luta armada, se for necessário”.

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Erick Mota posando para foto
Erick Mota

Editor-chefe

Jornalista há mais de 10 anos, atuou como repórter de rede em Brasília, onde se especializou em jornalismo político. Participou de coberturas no STF, Congresso Nacional e Assembleias Legislativas. Também cobriu o caso Lázaro Barbosa e morte da cantora Marília Mendonça. Produziu documentários e reportagens especiais por todo Brasil. Possui uma paixão especial em fotografia e jornalismo cultural. Apresentou programas de TV e podcasts durante toda a carreira.

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